25 de Abril Devidamente Comemorado

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Daniel Oliveira tem topete. Durante anos militou no PC e, como muitos outros camaradas, conhecia o índex de antifascistas que o seu partido sempre perseguira e desconsiderara da forma mais vil. Agora vem chorar lágrimas de crocodilo pelo facto de jovens comunistas, na melhor tradição do partido, terem vaiado Edmundo Pedro e outros antifascistas no decurso da manifestação ao 25 de Abril que, em Lisboa, desceu a Av. da Liberdade e acabou no Rossio. Edmundo Pedro, e os outros, dispensam, certamente, estas provas solidariedade. Antes e depois do 25 de Abril – mas sobretudo antes – foram vítimas de ostracismo feroz (e pior) por parte de sucessivas direcções comunistas e não precisam, para continuarem viver dignamente do ponto de vista pessoal e político, do falso moralismo declamado por Daniel Oliveira. Ou o Daniel Oliveira, quando andou pelo PC, ignorava o sectarismo do partido a que pertencia e as consequências que tinha, e que o dito sectarismo não era consequência da "ignorância", mas antes pelo contrário?Etiquetas: PCP; Edmundo Pedro; Daniel Oliveira; antifascistas; JCP; 25 de Abril; "sectarismo"
A princesa plebeia de Espanha, Letizia Ortiz, deu à luz esta tarde uma menina. A segunda filha de Felipe e Letizia chama-se Sofia como a avó materna, confirmando a natureza especial da relação entre a rainha e os príncipes das Astúrias (recorde-se que Juan Carlos I nunca concordou com um casamento que sempre viu como capricho de um filho desejoso de enfrentar gratuitamente as regras tácitas que regulam os casamentos reais a sério). Uma vez que, por culpa de Felipe, não foi concebido um varão, a Constituição espanhola não será mexida.Etiquetas: Casamentos plebeus; Letizia Ortiz; Juan Carlos I; rainha Sofia; príncipe Felipe
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Fiz hoje, por volta das cinco e meia da tarde, o túnel do Marquês. Entrei pela Fontes Pereira de Melo e só parei na Calçada do Galvão, mesmo em frente à Igreja da Memória, coisa que nunca me tinha acontecido em 41 anos de vida. Como se pode calcular, em nenhum momento senti a minha vida em perigo, apesar de ter andado a "50" dentro da citada estrutura rodoviária. Carmona e Santana estão de parabéns. Coisa de que nunca duvidei. Já quanto ao vereador independente do Bloco de Esquerda, ele que vá, literalmente, à merda com o seu populismo, o seu puritanismo hipócrita, a sua arrogância e a sua irresponsabilidade.Etiquetas: Calçada do Galvão, Carmona Rodrigues, Igreja da Memória, Pedro Santana Lopes, Túnel do Marquês
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Quanto à história, muito há a fazer. (E, claro, tudo se pode e deve questionar e analisar.) Mas também já alguma coisa se vai fazendo. Destaco dois livros de colegas e amigas. Da Inácia Rezola, acabadinho de publicar, está ainda fresquinha uma bonita e útil síntese interpretativa, de leitura fácil (o que é muito díficil de conseguir), que faz o estado da questão em relação às questões essenciais do 25 de Abril. Da Paula Borges Santos temos um estudo detalhado, a pretexto do caso da Rádio Renascença, da relação bem mais complexa do que se imagina entre actores revolucionários e católicos, entre capitães e bispos, entre militantes e leigos. E ainda, de um investigador que não conheço, mas numa revista que conheço bem, um tema que muito me interessa: Tiago Moreira de Sá estuda os Americanos perdidos na Revolução Portuguesa no último número das RI. É comprar, ler e gostar (ou não, afinal, estamos em democracia).
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d) Isobel Stevens não poderia ficar ao preço da chuva, já que a Medicina exige pesado investimento. Quanto a
a) Charlotte Goldenblatt, née York, ex-MacDougal. De cheap não tem nada, porém dificilmente agredirá com mais que um martini quem tal insinue.Etiquetas: C e B
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Assinalou Pedro Mexia, lembrou Hugo Billard. Tempos inclementes para a historiografia gaulesa: primeiro Pierre Vidal-Naquet, depois Jacques Ozouf, há poucos meses Jean Pierre Vernant, agora René Remond. Que os que se lhes seguem os honrem.Etiquetas: História e Historiadores
A pouca credibilidade como homem público que ainda poderá restar a José Sócrates vai sendo cozida em lume brando, muito brando. Mas sempre há quem prefira dizer que o episódio relativo à forma como obteve a sua licenciatura não tem quaisquer implicações políticas.
Parece que Jorge Sampaio anda a ser sondado pelo secretário-geral das Nações Unidas para se tornar em alto-comissário para a chamada “Aliança de Civilizações”, um devaneio inventado por Zapatero e muito apoiado pela Turquia. Sampaio fará o que lhe aprouver. Simplesmente, com os recentes ataques terroristas em Marrocos e na Argélia, dificilmente alguém acreditará que o radicalismo político e ideológico islâmico esteja muito interessado em “alianças” e em “diálogo”. Excepto, claro, se Jorge Sampaio continuar a ser um homem de muita, mas mesmo muita, fé!
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Numa cidade, como Lisboa, e num país sempre um tanto sombrios, é uma verdadeira benção a campanha publicitária da marca de roupa interior feminina «Triumph». A “lingerie”, valha a verdade, é de qualidade estética desigual. Mas a modelo escolhida para protagonizar a dita, a enigmática Cláudia Vieira, preenchendo tudo quanto é painel publicitário no Portugal continental e insular, é o melhor prenuncio de que a vida ainda pode ser bela. Muito bela e feita, naquilo que é mais importante, com a mais genuína produção nacional.Etiquetas: País das Maravilhas
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Alguns pontos de sublinhar:
O Presidente do Irão procura assim mostrar que o discurso dos valores não é monopólio do Ocidente.
Pode ser. Mas alguns pontos fundamentais ficam mais uma vez sublinhados. A capacidade de resposta e retaliação do Irão. A incapacidade do Ocidente para forçar uma mudança de política externa ou nuclear - para não falar em mudança de regime - no Irão sem custos significativos. A Grã-Bretanha, quando está em apertos, subitamente lembra-se da utilidade da UE. O Irão quer ter a atenção e o respeito que considera ser-lhe devido como uma grande potência.

