Debate esclarecedor
Em todo o caso, ainda bem que é assim: tudo o que diminua as hipóteses de confusão entre BE e Esquerda democrática é clarificador.
Etiquetas: debate na AR; sindicatos e BE; PSD
um blogue desalinhado
Etiquetas: debate na AR; sindicatos e BE; PSD

Etiquetas: PSD; Patinha Antão; Santana Lopes; Passos Coelho; Ferreira Leite
Cautionary Tales: sobre malta que levou a bloga um bocado longe e agora reflecte sobre a irreversibilidade das suas acções. Muito interessante.Etiquetas: Entretenimento; fechamento; desigualdade; História Política; desinformação; liberdade
Etiquetas: Euro2008; Ronaldo
Etiquetas: Combustíveis
Etiquetas: despolitização; Sócrates na Venezuela; PSD
Etiquetas: a hora do adeus
A reposição nas salas da sétima versão de Blade Runner tem, a par da emoção de rever um clássico, um efeito inquietante: onde está o «verdadeiro» filme e onde está a réplica? É como se o tema deste filme de ficção científica – a dificuldade em distinguir entre seres humanos e «replicantes» - tivesse contaminado a película, a nossa ideia da obra, a nossa memória da história. Não gostei desta versão. Como não tenho uma colecção de DVDs com as versões anteriores estou impedido de fazer críticas seguras e rigorosas. Admito que a voz «off» debitasse informação irrelevante, mas acho que não devia ter sido totalmente eliminada, pois para mim é indissociável do filme, como a voz off de Apocalypse Now de Coppola ou de Europa de Lars von Triers. O filme de que me lembro começava com um mergulho no caos das ruas de Los Angeles em 2019 e rapidamente se transformava uma caçada de morte do «blade runner» Rick Deckard (Harrison Ford) à replicante Zhora. Na versão actual a sequência só parece ao fim de um terço do filme. O que está antes permite compreender melhor a história, mas adia o pathos, o «perigo eminente» sem o qual o drama perde intensidade e a sensação de beleza se dilui.Etiquetas: anos 80, Blade Runner, filmes
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Nargis: Nestes dias de comunicação instantânea é impressionante o tanto que não se diz, ouve, ou vê sobre a catástrofe provocada pelo ciclone Nargis. Os números (oficiais e oficiosos) relativos à mortalidade e problemas epidémicos vão subindo. No Rule of Lords, página alinhada com a oposição democrática birmanesa, pode-se ir obtendo noção do esforço diário de sobrevivência das cidades, vilas e aldeias do país. Será que nem agora as potências da vizinhança pressionarão tão miserável regime?Etiquetas: BE; AR; verdade e política
«A fé cristã – seguindo o caminho aberto por Jesus – baniu a ideia da teocracia política. Dito em termos modernos, ela promoveu a laicidade do Estado, em que muitos cristãos convivem em liberdade com aqueles que têm outras convicções, unidos pela comum responsabilidade moral fundada na natureza humana, sobre a natureza da justiça. (…) o Estado laico é resultado da opção cristã original, embora tenha precisado de longos esforços para se compreenderem todas as suas consequências. Pela sua natureza, este carácter secular, “laico”, do Estado inclui aquele equilíbrio entre razão e religião que, antes, procurei ilustrar. Aliás, ele opõe-se ao laicismo como ideologia que, por assim dizer, gostaria de edificar um Estado da razão pura, separado de toda a raiz histórica e que, portanto, só poderá reconhecer os fundamentos morais evidentes para toda a razão. E de tal maneira que, no fim, só lhe resta o critério positivista do princípio maioritário, cuja consequência é o declínio de um direito governado pela estatística. Se os Estados do Ocidente percorressem esta única via, a longo prazo, não poderiam resistir à pressão exercida pelas ideologias e pelas teocracias políticas. Um Estado laico pode e, até, deve apoiar-se nas raízes morais inspiradoras que o constituíram; pode e deve reconhecer os valores fundamentais sem os quais não teria nascido nem poderia sobreviver. Não pode existir um estado da razão abstracta e a-histórica.»Etiquetas: Clássicos para o povo, Estado laico, Jorge Miranda, Jürgen Habermas, Ratzinger
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Morreu um dos maiores cientistas sociais do século XX, e um dos que certamente dará mais trabalho ao século XXI, um dos nomes grandes da sociologia histórica: Charles Tilly, ou «Chuck» Tilly, como gostava de ser tratado. Assim se apresentou a mim depois de nos cruzarmos numa conferência em que lhe levantei um par de objecções que ele quis discutir mais a fundo. Nos testemunhos que li de quem o conheceu realmente vejo sublinhados traços que também me impressionaram nesse breve encontro: a curiosidade intelectual, a disponibilidade para discutir as suas próprias teses e ouvir as dos outros. Infelizmente só uma obra sua parece ter sido traduzida para português (aparentemente por fazer parte de uma colecção traduzida na íntegra) e parece estar esgotada. É pena. Ele até tem livros para todos os gostos e todas as carteiras. Num dos últimos - intitulado: Why? - dedicou-se a procurar uma tipologia básica das explicações que damos a nós próprios e aos outros pelas nossas acções.
Um cientista social incontornável para quem queira pensar o Estado e a Violência, um pensador deleitoso de ler para quem goste de análise ambiciosa, arriscada, interdisciplinar, comparativa.Etiquetas: Ciências Sociais, História e Historiadores

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