quinta-feira, maio 08, 2008

Respeito seria aprender com a experiência

Numa comunicação social em que ninguém sabe o que se passou ontem, muito menos tem memória, ler as excepções é sempre recompensador. Mas, por vezes, a vontade de ter algo para dizer a contracorrente subtrai à memória a reflexão que a deveria acompanhar - e que a torna pertinente. Medeiros Ferreira, por exemplo: lembrar a lei de segurança interna do governo do Bloco Central pela oposição que Cardia expressou (os outros seguiram-no, para quê nomear apenas alguns?...) é esquecer o óbvio. E, não custa dizê-lo, Cardia enganou-se, essa lei não foi «liberticida». Ainda bem que Cardia se enganou! Nada permite pensar que ele continuasse a acreditar naquilo que então disse da lei e das suas consequências. A memória, bem trabalhada, talvez servisse, isso sim, para não ser tão severo a respeito da aprovação actual de novas regras. A menos que haja argumentos, aquilo de que Cardia, certo ou errado, nunca prescindia. Isso é que seria bonito!

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