Almanaque dos Povos
Primeira paragem: Luanda, e a sua cleptocracia, reproduzindo de forma extremada a cleptocracia lusitana, só foram referidas abertamente por um ex-músico inglês (ou irlandês?), mas foi o bastante para uma enorme frente comum, capaz mesmo de unir o PCP aos Espírito Santo, o condenar. Como os compreendo... há uns anos, num e-zine dito de Esquerda, ousei observar que Angola não é democracia nenhuma e que Portugal tem nisso responsabilidades - pois não só não saiu o artigo como em seu lugar apareceu uma prosa entusiasmada com o regime internacionalmente reconhecido, etc. (um ano depois, descobriram o caso do jornalista Rafael Marques...)
Terceira paragem, Rua Viriato: por fim, uma oportunidade para elogiar o pasquim que sai a acompanhar o Inimigo Público! Destaque, na última Sexta, para o ressurgimento editorial do último grande historiador (cientista social) português, Vitorino Magalhães Godinho. Com o desaparecimento de Oliveira Marques e de Joel Serrão, a sua voz é hoje verdadeiramente única. E se A Expansão Quatrocentista Portuguesa tiver algures um leitor interessado em criticá-la na Prelo, é favor ter a prosa pronta até ao fim de Junho.
3 Comments:
Podemos imaginar um diálogo entre dois membros do PCP sobre o assunto: "Já falaste com o teu banco? Não falei com o teu."
"E se A Expansão Quatrocentista Portuguesa tiver algures um leitor interessado em criticá-la na Prelo, é favor ter a prosa pronta até ao fim de Junho."
Posso escrever eu?
Pode, Filipe. COnhece a edição anterior, que estava esgotada? Escreva-me um mail para a caixa de correio aqui dos amigos e eu na resposta explico o que é preciso para a crítica, ok?
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