Depois de mais uma volta pelo CCB
[Imagem: cartaz alusivo a uma exposição de videogame art, encontrado na agenda da Wooster Collective]
um blogue desalinhado
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Miguel Cadilhe sempre teve uma relação tensa e complicada com a comunicação social. Nos tempos em que era ministro do actual Presidente da República, foi atacado à má fila pelo Independente de Paulo Portas. Processou o semanário e ganhou a querela em tribunal. O povo reteve o «escândalo» em torno do apartamento nas Amoreiras, mas nem se apercebeu do resultado do processo. Agora o conhecido empresário, economista e político candidatou-se a Presidente do Conselho de Administração do BCP e perdeu por 97,7 por cento do apoio do capital representado na assembleia geral. Os números não inibiram o Público de apresentar Cadilhe como um dos vencedores da votação.Etiquetas: BCP, Cadilhe, comunicação social
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José Sócrates terá ponderado seriamente em submeter o Tratado de Lisboa a um referendo, mas preferiu não cumprir uma promessa eleitoral a meter «meter um pau na engrenagem» do processo de unificação europeia. Foi esta a ideia que passou para a opinião pública da decisão anunciada ontem pelo primeiro-ministro. Mais grave ainda, a ideia foi aplaudida por opinion makers. A gravidade consiste em conceber um acto eleitoral como uma maçada e um processo político como uma engrenagem que se deve entregar aos cuidados de técnicos. Colocar o europeísmo contra a realização do referendo significa considerar que menos democracia é o preço a pagar por mais Europa.Etiquetas: ratificação parlamentar, Tratado de Lisboa, União Europeia
Os efeitos da lei anti-tabágica, além de já terem causado náuseas em alguns colunistas portugueses mais conhecidos, são ainda de contornos vagos. O Inimigo Público anteviu um cerceamento das possibilidades de relacionamento amoroso, por causa dos obstáculos colocados, em contexto boémio, à famosa interrogação propiciadora de novas relações - «Tens lume?». Já me garantiram que o sucedido na Irlanda, há dez anos, quando os fumadores foram escorraçados dos pubs, foi precisamente o contrário. Em contexto de exílio forçado para ambiente agreste, os fumadores descobrem, em ambiente pacífico, a solidariedade das trincheiras. Em vez da guerra, são induzidos ao amor. Ou seja, a lei anti-tabágica favorece solteiros e casais de fumadores. Como nunca fumei e sou casado com uma fumadora, acabarei por ser prejudicado: se estiver num café e a minha mulher sair para fumar lá fora, ou acompanho-a e faço figura de marido possessivo, ou fico sozinho no quente a gozar uma melancolia clean. O melhor será mesmo só frequentar restaurantes e cafés para fumadores.Etiquetas: anti-tabagismo