A foto foi tirada no dia 1 de Abril, na Faculdade de Letras. Está, por lá, pintada em vário sítios: «Em Abril sai à rua». A «rua» faz parte cada vez mais relevante da democracia portuguesa, já forçou o PCP a mudar de métodos e atrai cada vez mais o PSD (por exemplo
aqui, pese embora a ignorância da jornalista, que se imagina caso nunca visto...).
Veremos, quando acabar a conversa sobre o grande escândalo «Coelho na construção civil», quem vai sair à rua. E como a «rua» se comportará, depois das amostras em 2007, que começaram justamente no 25 de Abril (mais sobre tudo isto
aqui). Não é preciso ter uma bola de cristal, basta responsabilidade.
3 Comments:
Carlos: Não compreendi muito bem a relação entre o seu livro e o comportamento da "rua". Ainda não li o livro, será que pode falar um pouco mais sobre isso.
Cristina
Obrigado pela pergunta Cristina, é sempre bom poder falar com quem quer ouvir o que se lhes diz. Estou certo que os outros membros deste blogger que já tiveram comentários seus pensam o mesmo.
Ainda para mais a propósito de um post bastante críptico como este, nem boa publicidade ao livro é... o que disse é apenas isto: a «rua», ou seja, a política pela violência (verbal e física) e contra as instituições, começa por ser pequena (BE), cresce (PCP) e chega mesmo aos principais agentes políticos (como no caso do PSD). Sempre fazendo o mal para se fazer a seguir de vítima. A menos quando se apanha com um pouco de poder, aí finge que se emenda para continuar a fazer o mal (ver o post «Isto também não é bem um Almanaque do Povo»). Os casos do livro não são passado, são presente e, lamentavelmente, futuro.
Boa semana
À atenção de todos: o artigo de Pedro Magalhães no Público de hoje (2ªF, 14). Técnico e discutível, sobretudo no que omite a respeito da prática política do BE, mas informado e pensando no futuro. A «rua» não se quer integrar, quer desintegrar simulando que é séria.
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