sexta-feira, abril 11, 2008
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7 Comments:
Uma observação cardíaca (passe o trocadilho): igualdade não é igualitarismo, i.e., igualdade diz respeito a igualdade d eoportunidades e não a brigação de manter as situações (económicas, familaires, etc) estáveis a custo da sua irrealidade. A igualdade de oportunidades é própria da esquerda democrática; a outra é própria da esquerda autoritária (colectivista ou distópica), distinção que se encontra trabalhada num livro hoje noticiado no pasquim do JMF... :)
Abraço
E mais uma coisa: mesmo deixando Cardia à parte, eu diria que a Esquerda tem como valor principal a liberdade. A qual requer responsabilidade, igualdade e empenhamento no progresso para ser mais do que uma palavra vazia ou adulterada. Aqui estamos já na fronteira entre política e metafísica - sem ironia, julgo.
A esquerda defende o casamento. Defende-o tanto, de facto, que até quer permitir que os homossexuais se possam casar. Se a esquerda fosse contra a família procuraria impedir o mais possível as pessoas de constituir família; ora o que se observa é que, pelo contrário, procura ajudar os homossexuais a casarem-se, e também a adoptar crianças.
Logo, a esquerda, efetivamente, defende o casamento e defende a família. A direita é que é contra eles. Procura impedir que os homossexuais se casem, e procura garantir que as crianças que estão institucionalizadas não adquiram uma família que as ame.
Luís Lavoura
bom, direitas há muitas, também... se calhar era melhor diferenciar os conceitos usados em vez das famílais políticas por atacado, digo eu sem querer impingir metafísica a todos...
Caro CLeone,
A igualdade a que me estava a referir era a igualdade perante a lei. Acho que a esquerda distingue-se da «direita civilizada» por procurar que esta igualdade não seja apenas uma declaração de princípios, mas seja o mais possível uma realidade de facto. Mas a esquerda também está dividida quanto ao conceito de igualdade. Igualdade de facto perante a lei ou igualdade económica atingida pela colectivização dos meios de produção? A segunda alternativa nunca foi atingida por um regime estável e deu origem a perversões terríveis.
Eu acho que a igualdade de que falo aqui é consensual à esquerda. A esquerda fez muito pela liberdade na História recente de Portugal. Mas também tenho de reconhecer que a liberdade pode ser um valor assumido por uma certa direita.
Enfim, a esquerda preocupa-se que a liberdade não seja só usufruída por uma minoria, mas pelo máximo de pessoas - daí associá-la à igualdade de oportunidades.
Caro Luís Lavoura,
Acho que os casais homossexuais que o desejarem devem ver a sua relação reconhecida e protegida pela lei e é secundário se se chama ou não a essa relação casamento. Quanto à adopção por homossexuais não tenho uma opinião formada. A lei actual não proíbe só a adopção por homossexuais. Proíbe também, por exemplo, a adopção por casais com mais de cinquenta anos. O que é muito discutível num período em que a expectativa de longevidade aumenta.
PS
Caro CLeone,
Parabéns pela notícia e pelo livro que ainda não tive oportunidade de ler.
Abraço,
Olá
Sim, na igualdade perante lei estamos de acordo - incluo-a na própria definição de liberdade política.
Sobre a liberdade e a Direita: em Portugal, a Direita é de facto pouco amiga da liberdade, tal como muitas autoproclamada «verdadeira Esquerda» só a preza para a abusar (não só BE e PCP, mas também algum PS); mas há Direita comprometida com a liberdade, também.
Abraço
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