quarta-feira, abril 12, 2006
Hoje acordei com a TSF – salvo seja – e com a notícia acerca de um acórdão do Supremo Tribunal de Justiça de que só se conhecem partes – não se sabe se curtas se compridas. O Governo e a Presidência ou falaram bem ou não falaram. Fazem bem. Não é que o acórdão não pareça uma coisa “obscena” como disse o dr. Mário Cordeiro no sempre embriagador fórum daquela rádio quase sempre comandado pelo dr. Manuel Acácio (o dr. Sampaio tê-lo-á condecorado?). Mas nestas coisas convém alguma prudência antes de andar com dislates inconsequentes. Quando se confirmar, se se confirmar, que a coisa foi como o Público e a TSF se apressaram a “noticiar”, talvez valha pensar reflectir sobre o Supremo, os Juizes do Supremo e a natureza jurídica e cultural do acórdão. De qualquer modo, convém recordar que mais vale um mau STJ independente do que um bom STJ dependente (como no tempo do dr. Salazar e do ponto de vista deste, está claro). Finalmente, não me canso de pensar, independentemente da bondade, ou não, do acórdão sobre a quem é que interessará pôr uma coisa destas – truncada – cá para fora. Logo quando em plena Semana Santa nos deparamos com uma pequena Silly Season. Agora, por favor, não batam em criancinhas, não as atem a camas e não as fechem em quartos escuros. Esta é a sério!
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