quarta-feira, junho 06, 2007

Perdão

O ministro Mário Lino ainda não pediu desculpa aos portugueses pelo facto de ter dito que a margem sul do Tejo era um “deserto”. Não sei se valia a pena e não sei se os meus concidadãos já lhe perdoaram ou lhe perdoariam, por não valer a pena, caso o pedido lhes tivesse sido feito. Certo é que, como assalariados do infalível Sócrates, os ministros deste Governo não podem pedir perdão a ninguém. Excepto, claro, ao “Grande Timoneiro”. Às vezes gostava de saber como é que, embatucado, e por causa do disparate do “deserto”, Lino se deixou alegremente fustigar em São Bento pela ira do Sócrates e de que forma é que o perdão foi pedido e repetido e, eventualmente, concedido.

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