As greves em Portugal, e particularmente as greves gerais, além de um direito, não são mais do que um fetiche para alguns líderes sindicais e políticos e uns milhares de trabalhadores muito difíceis de caracterizar. Por outro lado, as greves reproduzem até à náusea a realidade social, política e cultural de um país que, ao contrário do que pensa, não tem mudado assim tanto. O país “rural” não faz greve, assim como grande parte dos trabalhadores do sector privado, independentemente das razões. Por último, resta uma luta informativa, eu diria mesmo de propaganda, entre a inefável CGTP e o seu chefe e o Governo que temos e o seu comandante. Amanhã estará tudo exactamente na mesma, embora a economia pudesse encontrar-se um pouquinho menos pobre. Quanto ao resto, Carvalho da Silva e José Sócrates insistirão, respectivamente, em achar-se absolutamente imprescindíveis para o triunfo das classes trabalhadoras e para a afirmação do esplendor da pátria.
Etiquetas: Greves; Greve Geral; Carvalho da Silva; CGTP; José Sócrates; Governo; Pátria
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