quarta-feira, março 28, 2007
Assisti ontem, quase na íntegra, ao primeiro episódio de Portugal, Um Retrato Social, intitulado Gente diferente: Quem somos, quantos somos e onde vivemos. Escrito por António Barreto e realizado por Joana Pontes, atenta nas grandes transformações sociais por que temos passado nas mais recentes décadas. Gostei muito deste, como aposto que vou gostar dos próximos episódios: Barreto monologa e dialoga de forma clara, desprovida de hermetismos académicos, com portugueses de diferentes idades e meios, sobre condições e esperanças de vida, hábitos, memórias. Fá-lo com simplicidade, com sensibilidade, e assim nos vai narrando um país em movimento. Ouça-se a forma como adapta o seu falar aos diferentes interlocutores. Veja-se a forma como descreve o que o país tem feito aos seus mais velhos. Não tenho dúvidas que poderemos aprender sobre Portugal, com esta série.
Contribuidores
Memorandum
- Explicações sobre a «pessoa de bem»
- Os limites do "neo-salazarismo"
- Pessoa de bem?
- Grandes Portugueses
- Montevideo, a outra "cidade luz"
- "Injecções de vitaminas”
- Três perguntas!
- “União Europeia”
- Assim SISI?
- '¡Vamos, é agora!'
Tabula Chronologica
Forum
Hoje Há Conquilhas, Amanhã Não Sabemos
Mil e Tal Filmes para Ver Antes Que Apanhe a Peste
Novíssimo Livro da Ensinança de Bem Cavalgar Toda a Sela
Pleitos, Apostilas e Comentários
Read Me Very Carefully, I Shall Say This Only Once
Basilica
Via Appia
Andrew Sullivan, Daily Dish (.us)
El Boomeran(g)(.ar/.es/.fr/.mx/.us)
Cidades Crónicas(.br/.cn./.mz/.pt)
The Religious Policeman (.uk/.sa)
5 Comments:
Fiquei interessado pelos próximos programas.
Neste, pareceram-me desnecessários ou desinteressantes, por vezes, alguns aspectos mais pessoais e íntimos.
Por exemplo, a cena do parto, a conversa dos 4 amigos que partilham o mesmo apartamento, ou a de alguns intervenientes sobre o tema dos idosos.
Anónimo,
aguardemos os próximos, então.
Posso vislumbrar no que ACV amavelmente respondeu uma sintonia com as (leves) críticas que apontei?
Sim, em parte: não me pareceram desnecessários, já que objectivo era testemunharem / ilustrarem uma determinada mutação; o que nem sempre aconteceu, aí estamos de acordo, foi os interlocutores responderem de forma clara, articulada. Os mais velhos foram mais vivos, cativantes, ou assim me pareceram.
Quando eu for crescido quero exprimir-me tão bem como a ACV :-)
Entretanto, o segundo episódio foi extremamente «maçudo».
E com uma lacuna, que não sei se será ou não colmatada nos futuros: não se falou de todo de «novas profissões». Ouço constantemente pessoas dizerem que trabalham em 'call-centers', na áera do lazer (espectáculos, bares, ginásios, spas, sei lá que mais), em centros comerciais, a distribuir isto ou aquilo, em novas tecnologias, etc. etc., e no tal segundo episódio só se falou de profissões, digamos assim, antigas.
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