sábado, agosto 19, 2006
«Mas Bárbara, reparem bem, não se limita a declamar Eugénio de Andrade com ar afectado enquanto caminha por uma biblioteca a meia-luz. Isso seria coisa de amador. A certa altura, ela vira-se, encosta-se às prateleiras e roça levemente o corpo pelas estantes. É pena as badanas não saberem assobiar, porque aquela é uma manifestação única de erotismo literário: "Possuam-me, livros, possuam-me!"»
João Miguel Tavares, «Livros, Bárbara e o pobre Eugénio » in Diário de Notícias, 19 de Agosto de 2006.
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2 Comments:
...tudo o que tem conduzido a SIC ao ponto em que se encontra ou seja a SIC à semelhança de todas as criações de Balsemão perde nos meandros da abrangência ...a conciliação, o entendimento entre Deus e o Diabo!que se expressa eloquentemente por um clã de verdadeiros párias Tipo Maya ... e depois entra em vórtice ou êxtase (como queiram)com uns arremedos de cultura(?)como essa Bárbara e outras excrecências do tipo Eduardo Prado Coelho ( O citador), Clara Ferreira Alves (a Pompadour das letras lusas), a Clara Pinto Correia (a Plagiadora). O que diriam José Gomes Ferreira, Jorge de Sena ou Vitorino se fossem vivos? Questiono-me eu hoje: não será que cada minuto que se perde a citar, a ler, a apreciar o que seja destes perfeitos cenuros não é arremessar pedaços preciosos da nossa disponibilidade temporal para a sarjeta?
até já vai no "essa" Bárbara. Ah, se a mulher fosse feia quão bem diriam...
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