
A propósito das confissões de Gunter Grass, ao ler estas tranquilas demonstrações de
bom senso e de
senso comum, lembrei-me de
Louis-Ferdinand Céline, autor de uma das melhores peças de literatura que li nos últimos quarenta anos:
Viagem ao fim da noite. Céline não só teve todos os defeitos políticos e ideológicos da direita - foi "nazi-fascista",
anti-semita, colaboracionista, anti-liberal, anti-democrata – , como, e não apenas politicamente, era uma espécie de canalha. No entanto, foi um escritor não apenas extraordinário como único. Mostrou aquele que para mim era ainda um lado absolutamente desconhecido da literatura. Nunca mais li nada como a
Viagem. E não acredito que volte a ler.
1 Comments:
Até já se pode comentar. Está mesmo de volta.
http://miguelestevescardoso-mec.blogspot.com/
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