sexta-feira, agosto 18, 2006
A propósito das confissões de Gunter Grass, ao ler estas tranquilas demonstrações de bom senso e de senso comum, lembrei-me de Louis-Ferdinand Céline, autor de uma das melhores peças de literatura que li nos últimos quarenta anos: Viagem ao fim da noite. Céline não só teve todos os defeitos políticos e ideológicos da direita - foi "nazi-fascista", anti-semita, colaboracionista, anti-liberal, anti-democrata – , como, e não apenas politicamente, era uma espécie de canalha. No entanto, foi um escritor não apenas extraordinário como único. Mostrou aquele que para mim era ainda um lado absolutamente desconhecido da literatura. Nunca mais li nada como a Viagem. E não acredito que volte a ler.
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- História de Amor
- "[...] o peso dum Sábado solitário, esquecido no i...
- É assim que eu vejo Marcello Caetano.
- Três anos ecléticos
- O estrangeiro reconhecido
- Sebastião Raposo (1890-1973)
- Portugal não é um país pequeno!
- Sob o signo da Carta Reformada...
- Se D. Carlos I tivesse rodas...
- Compaixão
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1 Comments:
Até já se pode comentar. Está mesmo de volta.
http://miguelestevescardoso-mec.blogspot.com/
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