Coisas de Espanha!
Por outro lado, não só o estatuto da Catalunha não foi aceite pelos republicanos de esquerda, como abriu uma autêntica caixa de Pandora em toda a Espanha. Oxalá me engane, mas se as coisas continuam assim a Espanha balcanizar-se-á. E as "balcanizações" não costumam dar grandes resultados.
Note que eu não sou, por princípio, contra uma revisão, profunda até, dos estatutos de autonomia. Discordo, isso sim, da forma como estão ser conduzidos a partir de Madrid pelo PSOE e de Barcelona pelo PSC – como discordava, embora menos, do quase imobilismo de Aznar. Não lhe parece que o PSOE e o PSC são hoje mais radicais do que era a CiU em matéria de autonomia há quatro ou cinco anos? Que leitura devemos fazer deste facto? Em Portugal costuma-se dizer que quando a esmola é grande o pobre desconfia. Na Catalunha parece-me que toda a gente desconfia do PSOE e do PSC!
Por outro lado, alguma razão terei na minha apreciação. Quando se vê, por exemplo, que participaram no referendo sobre o estatuto menos de 50% dos eleitores registados na Catalunha. Sendo positivo que o nacionalismo catalão não agite muito, ao menos por enquanto, a generalidade do povo catalão, aquilo que sucedeu também em nada nos tranquiliza quanto à sensatez futura das elites políticas catalãs.
Finalmente, discordo em absoluto da forma como se está desenrolar o processo de negociações com a ETA. A paz é importante mas não pode ser obtida a qualquer preço. Sobretudo quando se tratam de terroristas que não reconhecem a legitimidade do Estado de Direito espanhol. Mas também neste caso podemos e devemos esperar. O tempo encarregar-se-á de dar razão a quem? A Rodríguez Zapatero ou a Mariano Rajoy? A Aznar ou a Felipe Gonzalez? A Jordi Pujol – que ainda mexe – , aos líderes do PNV ou à hierarquia da Igreja Católica basca? E depois há tropa, o rei e a sua corte, já para não falar nos interesses económicos.
Nota final a propósito do boicote: Como se sabe o boicote pífio de alguns espanhóis ao consumo de produtos catalães e/ou produzidos na Catalunha, tal como foi levado a cabo, tinha como objectivo questionar a política fiscal proposta no estatuto. Muitos espanhóis, sobretudo residentes e naturais de regiões mais pobres, manipulados ou não, acharam-se na posição de considerar, se é que não consideraram sempre, que o estatuto punha em causa unilateral e ilegitimamente o princípio da solidariedade entre as regiões (ricas e pobres) de Espanha. A mensagem era: a vossa riqueza depende em grande medida do facto de nós consumirmos produtos catalães. Se querem deixar de ser solidários connosco dando-nos uma parte dos impostos que pagam, então também têm de ir enriquecer para outro lado!
12 Comments:
Antes de mais, quero deixar claro que nao apoio a independência da Catalunha, do País Basco ou da Galiza. Penso que o melhor para Espanha seria um sistema federal. O problema é que muitas autonomias, como as que vivem à custa do princípio da solidariedade, nao tem muito interesse nisso. O famoso princípio da solidariedade (princípio anti-liberal por definiçao!) é um dos grandes responsáveis do atraso de determinadas comunidades autónomas. Seria como se o dinheiro que Portugal recebe da UE se perpetuasse indefinidamente. Sendo assim, parece que a única soluçao passa por existirem diferentes graus de autonomia e de criar mecanismos de solidariedade justos e que obriguem as autonomias receptoras de dinheiro a criarem riqueza.
O facto da ERC nao ter apoiado o estatuto só o pode deixar mais descançado. Significa que o PSOE foi capaz de “limpar” o estatuto que vinha aprovado da Generalitat.
Nao penso que o PSOE e o PSC sejam nem mais nem menos radicais que a CiU. Nao considero que nenhum desses partidos sejam radicais (a ERC e a JERC sao radicais). O PSC é e sempre foi catalanista (ver http://es.wikipedia.org/wiki/Catalanismo) e a CiU é um "PP mais liberal" e nacionalista Catalao. Dentro do PSOE existem como é habitual nos grandes partidos muitas correntes. A que lidera o partido neste momento acredita muito a sério na Espanha das autonomias (o ideal para ZP seria uma Espanha federal, mas isso é impossível sem mudar a constituiçao o que requer o apoio do PP).
O futuro na Catalunha passa pela vitória da CiU nas próximas eleiçoes autonómicas, que se devem realizar em Outubro, e pelo saber aproveitar o melhor possível e com a responsabilidade que sempre caracterizou os governos da CiU o novo estatuto.
Para terminar, tenho pena que discorde em absoluto do processo de negociaçoes com a ETA. Eu tenho dúvidas mas tenho esperança e penso que qualquer que seja o governo deve ter o apoio de todos. É pena que pela primeira vez isso nao acontece. Recordo quando foi assassinado o Miguel Ángel Blanco. Tinham passado uns meses e ainda os seus assassinos nao tinham sido capturados já o Aznar estava sentado à mesa com a ETA em Burgos. Imagine o que diriam alguns se o ZP fizesse o mesmo. Só espero que tudo termine bem (pela primeira vez em muitos anos a ocupaçao hoteleira em Euskadi vai ser de 100% durante o verao).
Sobre este tema aconselho a leitura do blog de José María Calleja com quem comparto opiniao (http://www.bastaya.org/www2/portada.php).
alguns textos do JM Calleja:
ETA ES UNA GIGANTESCA MENTIRA
JOSÉ MARÍA CALLEJA
Llama la atención la cantidad de gente dispuesta a decir que la banda terrorista está ganando. Sobre todo, porque nada de lo que estamos hablando nos ocuparía hoy de no haberse producido previamente la derrota policial de la banda terrorista.
La ultraderecha mediática y política ha puesto en circulación la consigna de que Eta no miente. Como todas las estupideces, esta se ha propagado a la velocidad de la luz. Ahora resulta que los profetas del fin del mundo, los jefes de prensa del caos, están dispuestos a salir en defensa de la banda que ha asesinado durante treinta años con tal de arremeter contra el Gobierno. Comparan a la banda con Zapatero y, de todas todas, les sale ganadora la banda.
Lo cierto es que la banda terrorista Eta es una pura mentira. No ha parado de mentir desde su origen. No ha parado de mentir desde que fue creada por alguno de los que ahora parecen negarse a que se acabe si es a costa de no darles la razón. (Por cierto, ¿para cuando una autocrítica pública de los que contribuyeron a crear el monstruo, o militaron en él, o lo apoyaron, y ahora son los más intransigentes con su eventual final?).
La banda Eta es una gigantesca mentira en si misma. Nace en función de una colosal mentira: el pueblo vasco está oprimido y todo lo que se haga contra los opresores --incluso asesinarlos-- les estará bien empleado.
La banda terrorista Eta ha mentido en todos y cada uno de los comunicados. En todos y cada uno de los mensajes en los que justificaba sus asesinatos por razones tan extravagantes como que el muerto había hecho algo o regentaba un concesionario de automóviles franceses o pertenecía a las fuerzas de ocupación, fuerzas que nunca han existido como tales. Aquí nadie ha ocupado a nadie. En todo caso, los terroristas nos han ocupado con su muerte, con su odio y con su miedo.
Pero es igual, la derecha rancia está dispuesta ensalzar a Eta con tal de arremeter contra Zapatero. En el manual de consignas de la señorita Pepis el último graznido es que Eta no miente y el Gobierno de Zapatero, sí. Que Eta es honrada y Zapatero, no.
Zapatero puede estar haciendo las cosas rematadamente mal, pero, incluso en ese caso, ni es como Eta, ni es peor que Eta, ni es mentiroso frente a una Eta virtuosa.
Rouco --el que, según Lamet, echa de menos a Franco-- ha llamado a rezar por la unidad de España. Qué pena que no llame a rezar por los que están sembrando de odios y mentiras el patio español, precisamente desde sus antenas, las de la Conferencia Episcopal.
APOTEOSIS DEL IDIOTA DE GUARDIA
JOSÉ MARÍA CALLEJA
Vivimos en la apoteosis del idiota de guardia. Gente a la que jamás he visto en ningún nivel de compromiso, ni el más leve, contra la banda terrorista, saca pecho ahora, engola la voz y, con solemne estupidez, solo proclama por su boca frases campanudas y aparentemente llenas de principios.
Gente que si tenía tan clarísimo su odio a Eta, debería haberlo puesto de manifiesto, como mínimo, en los años sesenta.
Gente que dice por activa y por pasiva que Zapatero es peor que Eta, o colabora con Eta, o se ha entregado a Eta. Que los socialistas son la síntesis de todos los males, sin mezcla de bien alguno.
Gente que se ha manifestado en los dos últimos años más que en toda su vida junta, pero que no está dispuesta a llevar tanto entusiasmo luchador a manifestarse, por ejemplo, contra Eta en la Comunidad Autónoma vasca.
Gente que mantiene posiciones ultras, excluyentes, xenófobas, desde luego que profundamente reaccionarias, y que está dispuesta a aniquilar a todos lo que no digan o escriban lo que ellos quieren escuchar o leer.
Da igual que el que se salga del guión sea víctima superviviente del terrorismo, Recalde, o se haya dejado la vida luchando contra el terrorismo después de haberlo hecho contra el Franquismo. Franquismo que encanta y hace vibrar a la mayoría de estos idiotas de guardia.
Resulta lamentable que en un panorama de esperanza y de cautela, de ilusión y también de prevención, de miedos y dudas, haya quien pretenda, con dos pesetas de ideología, y de odio henchido el corazón, aniquilar literalmente a quienes no dicen lo que al parecer es lo único que se puede decir.
Este clima inquisitorial me suena mucho de épocas anteriores y, en lo que a mi respecta, no estoy dispuesto a que me impida decir, escribir, pensar o hacer lo que crea conveniente. Como he hecho toda mi vida.
LA EMISORA DE LOS OBISPOS SUMINISTRA ODIO, INSULTA A LAS VÍCTIMAS, AL PP, AL PSOE... Y GOLPEA A LA DEMOCRACIA
JOSÉ MARÍA CALLEJA
Uno de los obstáculos más graves para llegar al posible fin del terrorismo, para lograr que se produzca con la victoria de las víctimas, la derrota de los verdugos y el destierro de los odios y los miedos, es el actual clima de crispación política que padecemos.
Sufrimos en este momento en España las consecuencias de un clima envenenado. No se ha viciado porque sí. A ese deterioro, creciente y constante, ha contribuido de forma decisiva una emisora de radio, la de los obispos españoles, la COPE.
La radio de los obispos se ha convertido en una suministradora diaria de odio. Una suministradora diaria de insultos.
Desde la radio de los Obispos se ha insultado a las víctimas del terrorismo nacionalista vasco.
Desde la radio de los Obispos se ha insultado a las víctimas del terrorismo islamista.
Desde la radio de los Obispos se insulta, humilla y ofende a Mariano Rajoy (PP).
Desde la radio de los Obispos se ha insulta, humilla y ofende a Alberto Ruíz Gallardón (PP). Se ha dicho de él en esta emisora :«le da igual que haya 200 muertos , 1.500 heridos y un golpe brutal para echar a tu partido (el PP) del Gobierno, con tal de llegar al poder».
Desde la radio de los Obispos se ha calificado a Gallardón de «redomadamente traidor» dispuesto a llegar a la Moncloa como sea «por encima de los 192 muertos».
La radio de los Obispos es un atentado diario contra la libertad, la convivencia y la democracia. Es una emisora golpista con dos periodistas golpistas, uno por la mañana y otro al mediodía.
El máximo responsable de la radio de los Obispos, señor Coronel de Palma, no ha dado aún explicaciones a nadie de cómo consiente que en la emisora que preside se insulte de forma sistemática a las víctimas del terrorismo. Estamos esperando una respuesta.
La Conferencia Episcopal, que no asistió como tal a la manifestación contra el asesinato de Miguel Ángel Blanco, debería explicar a todos los españoles cómo admite semejante suministro diario de odio y miedo.
Quedamos a la espera.
HAY QUE RECUPERAR EL CONSENSO ENTRE SOCIALISTAS Y POPULARES Y SALIR DE LA CRISPACIÓN
JOSÉ MARÍA CALLEJA
Me imagino que pedir que el clima se sosiegue en este momento es como vender arena en el desierto, pero voy a intentarlo.
Suelo decir que, en caso de duda, hay que hacer periodismo y esta profesión se basa, o debería basarse, en los hechos. Hablemos pues de los hechos.
Acabamos de cumplir tres años sin asesinatos.
Hay una reducción considerable de la violencia callejera. La extorsión, según los empresarios vascos, no existe; aunque según los navarros, sigue vigente.
La percepción que tiene la gente en la Comunidad Autónoma vasca es de que la vida está mejor que hace unos años.
Para éste verano se espera un lleno a reventar en los hoteles, por ejemplo, de San Sebastián, que es de los que tengo información.
Hoy, los amenazados podemos pasear por la calle con una libertad que no teníamos hace tan solo un años.
Hasta aquí los hechos positivos.
El Partido Popular ha roto sus relaciones con el PSOE y le acusa de estar en la misma estrategia que Eta.
Los socialistas cometen el error de anunciar que se reunirán con los batasunos en el momento en que estos podían ir a la cárcel y restringe la información al PP, lo que provoca la lógica irritación de este partido.
Hay medios de comunicación dispuestos a hundir cualquier proceso de fin del terrorismo, dispuestos a hundir al propio Rajoy --si no le han hundido ya-- si éste decide apoyar aunque sea levemente Zapatero.(A Zapatero no han parado de intentar hundirle desde que acabó el recuento del 14 M).
Asistimos al apogeo de la irritación en personas que no han hecho nada en su vida contra Eta, pero no están dispuestas a dejar de repetir las consignas más campanudas y llenarse la boca de palabras gruesas.
En otro nivel completamente distinto, vemos como muchas de las personas que más han luchado contra el terrorismo nacionalista vasco se sienten dolidas, traicionadas incluso, y dicen abiertamente que no se fían del presidente del Gobierno.
Cada día que pasa crece el clima banderizo y aparecen incluso síntomas de que hay quienes quieren montar un partido de extrema derecha, que acabe con Zapatero y con el propio Rajoy.
En este panorama parece urgente y necesario agarrarse a los hechos que nos proporcionen esperanza.
Zapatero ha pospuesto su anuncio de diálogo con Eta en espera de aumentar en el Congreso el consenso para el final del terrorismo. Quiere contar con el PP.
Hay guiños por parte de Rubalcaba en esa misma dirección y hasta Blanco ha dicho que ha sido un error no informar al PP.
Mi opinión es que no puede ser que cuando llevamos tres años sin crímenes, estemos, entre las fuerzas democráticas, a sartenazo limpio. Esto creo que no lo entiende la gente que no esta en la pelea, personas que han abrigado una cierta esperanza de que estamos en la fase final del terrorismo.
Estamos, lo sigo pensando, derrotando al terrorismo y para llegar al final de este proceso con bien para la democracia, es fundamental que los socialistas y los populares estén lo más unidos posible. O, por lo menos, no tan abismalmente desunidos, como ahora.
Los socialistas han cometido el error de la reunión y el error de no informar. Los populares han dicho la barbaridad de que la estrategia del PSOE es la de Eta y han entrado en una política de golpear en la ceja al Gobierno con la cuestión terrorista. Esto es malo para la solución del problema terrorista. Me da igual lo que sea para los partidos. Es malo para lo fundamental: acabar con el terrorismo.
Nunca como ahora he visto tanta gente dispuesta a que Eta le haga los análisis. Nunca como ahora he visto a tanta gente, que no le oí decir una palabra cuando Eta asesinaba en régimen industrial, dispuesta a llenarse la boca de palabras gruesas, llenas de supuestos principios y de verdadero espíritu destructor.
Nunca como ahora he visto tanta gente dispuesta a decir que Eta gana y, al hacerlo, contribuir a que realmente acabe ganando. No se si son conscientes de ello, o como reconocen algunos, les puede más el odio a Zapatero que el odio a los terroristas
Creo que si Eta ha dejado de asesinar, si no mata, no es porque se hayan convertido en buenos. Eta no mata, primero, porque la policía se lo ha impedido, y después porque ha llegado a la conclusión de que matar es peor para ella. Esto es un triunfo de los demócratas.
Bien, ahora se trata de que todos, empezando por los que escribimos en este blog, hagamos todo lo posible porque el clima de esperanza e ilusión que vive mucha gente, se traduzca en términos políticos. Hagamos lo posible porque acabe la lucha a sartenazos y porque no se caiga, se ha caído ya, en la tentación de extraer beneficios partidistas de esta situación.
No se puede perder lo conseguido en duras condiciones en el pasado, y no se puede, con la obsesión de desgastar al Gobierno, darle triunfos inmerecidos a los que han asesinado, entre otros muchos , a socialistas y populares.
Hagamos lo posible por rebajar este clima de crispación, por desactivar este clima envenenado, que perjudica a los demócratas y gusta a los terroristas.
A propósito do sentimento nacionalista catalão, o CIS (Centro de Incestigaciones Sociológicas) conduz frequentemente sondagens na Catalunha em que uma das perguntas refere-se precisamente mesmo à independência do país.
Em 2005, registou-se um apoio de 36% ao Sim à separação de Espanha contra 44% do Não. E a tendência desde 1996 tem sido de crescimento do sentimento independentista (era de 29% contra 56% nessa altura).
Longe de ser algo que nada diz à generalidade dos catalães, portanto. E atribuir a elevada taxa de abstenção no referendo a um fraco sentimento nacionalista é, diga-se de passagem, simplista.
Talvez seja simplista. Mas há que demonstrar que é simplista. Afinal o que é que vale mais? Sondagens ou referendos?
O que foi referendado foi um estatuto de autonomia, não a independência da Catalunha. O que foi referendado foi todo um texto legislativo base, não apenas a questão da língua que tanto parece chocar Fernando Savater que, aliás, esqueceu-se que a Constituição espanhola prevê o dever de conhecer castelhano (terá ele medo de um eventual dever de conhecer basco?). E o que foi referendado foi um estatuto de autonomia que prevê maiores receitas para o governo catalão, que passa assim a ter mais recursos para políticas sociais e de investimento próprias, precisamente para ir ao encontro dos problemas que Savater diz que realmente interessam.
Variáveis em jogo a respeito da abstenção há muitas: a direita que acha que o estatuto ia longe demais e parte da esquerda catalã que achava que não ia longe o suficiente, ambas conjugadas com sondagens que davam há muito uma clara vitória ao Sim. E mais a dose de indiferença, naturalmente, que está presente na generalidade dos actos eleitorais (quantos tiveram uma adesão de 100%?).
Sinto muito mas não concordo com a argumentação do heliocoptero. Desde logo não convence com a distinção que faz entre referendo à qualidade da autonomia e referendo à independência. É óbvio que são diferentes, mas o segundo está implícito no primeiro. Este e esta (referendo e qualidade de autonomia) são um teste à possibilidade de independência para a Catalunha. Quanto à questão relativa aos impostos, e à possibilidade que a partir de agora os catalães têm de ficar com uma maior fatia dos mesmos, para resolver problemas sociais próprios, além de pôr em causa a solidariedade interna no seio do Estado espanhol, gostaria de perguntar quanto pensa o heliocoptero que a Catalunha necessita em recursos financeiros - e que valor lhe tem sido negado por Madrid - para resolver os seus problemas sociais. Por outro lado, e com mais recursos à disposição de quanto tempo vai necessitar a Catalunha para resolver boa parte dos seus problemas sociais (partindo do princípio que vai gastar mais e melhor em despesas sociais e que estes gastos serão, eventualmente, os mais racionais).
O novo estatuto catalão origina sem dúvida uma realidade politica um passo mais próxima de uma Catalunha independente. E ainda bem que assim o é. Mas trata-se, não obstante, de um documento legal base que não satisfaz não só a direita espanhola (que adoraria que Espanha fosse um Estado-nação monolinguistico), mas também os que defendem o direito à auto-determinação catalão e que, aliás, se opõem a qualquer forma de estatuto autonómico. Consequentemente, quer se queira, quer não, o que se referendou foi a lei base da autonomia da Catalunha dentro do Estado espanhol, por muito que seja um passo em direcção à independência. Talvez se o texto incluisse o direito à separação de Espanha se pudesse falar, de facto, de "um teste à possibilidade de independência para a Catalunha."
Quanto aos recursos financeiros, não lhe sei precisar quanto precisa a Catalunha para resolver os seus problemas, mas o facto de mais ficar para os catalães cuidarem de si por si mesmos, apenas mostra quão errado está o argumento de que problemas sociais é o que realmente interessa aos eleitores. Se tivesse sido toda a Espanha a votar, eu ainda acreditava, mas como foi apenas a Catalunha, precisamente a comunidade que passa a ter mais fundos à disposição...
Eu creio, que a Espanha é um dos mais antigos estados mordernos do mundo, sempre superando revoltas e guerras .
E não será desta ves que a Espanha se renderá aos meliantes que vem causando esse caos.De
falsa independencia , pois, quem ira bancar estes novos paises ?
Mas uma coisa , eu não concordo com a Espanha, o estado de monarquia o rei hoje para a Espanha é quase apenas um titulo,
sendo que quem realmente manda é o 1º ministro .
Vou falar em Cateliano:
ès una lucha , boba ,y que los estupidos do ETA que van pra lo inferno y que se danen !
Y cuando lo geverno español ,
matar a todos los meliantes y locos , que quieren trazer una falsa senzación de liberda .
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