segunda-feira, julho 03, 2006

Comovente!


Ao homenagear Gandhi, Zapatero não pode deixar de estar a pensar na guerra que envolveu a União Indiana e o Paquistão logo após a independência daqueles dois novos Estados. Facto que, esperemos, não ocorra mais cedo ou mais tarde aqui mesmo ao lado como resultado de tanto afã reformista clamado por algumas elites e ignorado por muito povo.

Também é verdade que o mesmo Zapatero pode estar a pensar em todas as outras que se lhe seguiram. Afinal, uma só guerra pode não ser suficiente para que um homem fique, como tanto quer, com o seu nome na história.

3 Comments:

Anonymous Anónimo disse...

"Facto que, esperemos, não ocorra mais cedo ou mais tarde aqui mesmo ao lado"

Caro Fernando, com essa frase mostra um desconhecimento completo da sociedade Catalá e Basca. Deveria passar mais tempo deste lado.

Mas eu sei que este tipo de conclusao surge da leitura de determinados meios espanholistas que infelizmente estao a fazer muito mal ao próprio PP.

Este artigo de José Antonio Zarzalejos no diário ABC explica muito bem a situaçao actual:

Partido Popular, hipotecado por el pasado inmediato -la absurda mirada atrás, la fijación en un 11-M recreado desde versiones conspirativas inverosímiles- y condicionado por un discurso externo -obviamente, mediático-, de carácter radical y extremista que, al asociarse al propio partido y a su dirección, ha espantado a los electores más centrales que son, justamente, aquellos que dan y quitan el poder a los partidos.

Artigo completo:

Los objectivos de Zapatero

http://www.abc.es/20060702/prensa-opinion-la-tercera/objetivos-zapatero_200607020249.html


us saluda atentament

8:56 da tarde  
Blogger Fernando Martins disse...

Meu/minha caro/cara anónimo/anónima,
O futuro dirá quem tem razão! ollhando para o passado, para as duas guerras de sucessão espanholas - Secs. XVIII e XIX - e para a guerra civil, vemos bem onde nos tem conduzido (ou aos espanmóis) as tentativas de fragmentação de Espanha. Dir-mé-á que a história nada ensina. Mas se não for com a história com que é que aprendemos!

9:57 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Neste caso espero que o futuro nao lhe dê a razao. Como diz e muito bem é com a história que aprendemos mas neste momento, do meu ponto de vista, o perigo de fragmentaçao nao é maior que nos últimos 30 anos. A única e grande diferença é o barulho que alguns meios radicais de Madrid fazem diariamente e o medo daqueles que nao entendem a Espanha das autonomias. Basta ver o barulho que fizeram com o novo Estatut de Catalunya que, apesar de nao sair do marco constitucional, parecia que trazia a independência. Mas como todos os radicais, nao deixam de estar cheios de contradiçoes. Por um lado a Catalunha faz parte da naçao única que é a Espanha, por outro lado andaram a fomentar o boicote aos produtos Catalaes... mas nao sao produtos Espanhóis?
O estatuto da Catalunha é terrível mas o estatuto Valenciano já é bom porque o PP o votou... mas afinal nao sao ambos estatutos de máximos?

as diferentes formas de entender este lado é um tema muito interessante. fico satisfeito por existir alguém nesse lado que trate do assunto porque para os media Portugueses o tema pouco ou nada interessa.

11:22 da tarde  

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