Ou perto disso. Deve ter sido por 1988 que ouvi falar pela primeira vez dos Pylon. Foi no booklet de
Dead Letter Office, album de lados b e afins dos R.E.M., onde Peter Buck comentava como, nos primórdios do grupo, não deixava de invejar os seus conterrâneos de Athens, Georgia.
Agora surge (ed. DFA, distribuição Sabotage, encontra-se na FNAC a preço decente)
Gyrate Plus. Um CD com o album dos Pylon de 1980 (
Gyrate) e mais dois singles e um inédito. Parece que agora os Pylon, quarteto que rapidamente se desfizera, se reuniram, há mesmo um site (
wearepylon.com) para os interessados. Santiago Alquimista, por que esperas?
A música dos Pylon, e em particular a de Gyrate, é merecedora de todos os elogios de Buck e dos de Michael Stipe (R.E.M.), Fred Schneider (B52's) e Hugo Burnham (Gang of Four), no booklet deste Gyrate Plus (inclui as letras das canções). A música, à falta de uma definição exacta, é qualquer coisa como a fusão do Colossal Youth dos Young Marble Giants com o Fear of Music dos Talking Heads. Assim tão bom, ser tudo da mesma época não pode ser coincidência.
O mais sério candidato a melhor disco de 2008, até ao momento, é um CD de música com quase 30 anos (e não quero saber que este CD tenha saído em 2007). Mas há que ouvir pelo menos o novo dos R.E.M. e o novo dos American Music Club. De qualquer modo, assim o ano está já garantido.
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