quarta-feira, julho 25, 2007

A Bela Calada

O último filme de Manoel Oliveira retoma algumas personagens de «Belle de Jour» de Buñuel e pretende homenagear o realizador espanhol. O resultado é um filme palavroso, sem que o francês de Oliveira tenha o mesmo vigor do português de Agustina. As melhores sequências são alguns raros momentos em que as personagens não falam, apenas agem. Quase a completar cem anos de idade, Oliveira já domina a técnica do cinema mudo. Dêem-lhe mais cinquenta anos e torna-se um mestre do cinema sonoro.

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