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A propósito de mais um aniversário do PCP, o 86.º,
com a edição do primeiro volume daquilo que são as Obras Escolhidas de Álvaro Cunhal, eu pergunto: Por onde é que anda a preocupação por causa do “neo-comunismo” e do “neo-cunhalismo”? Ou será que o “comunismo” e o “cunhalismo” são sinónimos de muita paz, muita liberdade e muita democracia (“liberal”, “parlamentar” e “burguesa”). Digo isto não apenas por causa da duplicidade utilizada por inúmeros guardiães da democracia portuguesa. Afirmo-o, tão somente, porque nos últimos anos já se perdeu a conta ao número de livros, autênticos panegíricos, escritos a propósito da pessoa e do político que foi o defunto secretário-geral do PCP. Estará, então, a democracia portuguesa em perigo porque à mercê de uma revolução bolchevique que parece inevitável e de um golpe fascista que não se sabe como evitar?
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