Não gosto de conduzir. Podia ser questão de preguiça, inépcia. Uso o automóvel porque e quando não posso deixar de o usar, só. Enquanto passageira e pedestre estive envolvida em meia dúzia de acidentes de viação, todos de pouca ou média gravidade; não faço ideia de se esta experiência é banal ou atípica, sei é que na estrada, a não ser que não haja nada que se mexa num raio de 800 metros, não me sinto segura. Não é a coisa mecânica, é a coisa humana: queria um país de condutores previsíveis, certinhos, chatos. Faltam automobilistas secantes nas nossas estradas. Abundam criativos como o que nesta manhã encontrei a fazer marcha atrás em plena faixa de auto-estrada, entre vento forte, nevoeiro sebastiânico e uma bátega de água. Não há dia em que me sente ao volante sem medo de ser carne para alcatrão.
[foto subtraída à Aba de Heisenberg]
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