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Se Alberto João Jardim ganhar com uma maioria absoluta reforçada e generosa as eleições que provocou, ficará numa situação duplamente curiosa. Por um lado, será o líder da oposição ao Governo socialista comandado por José Sócrates. Por outro lado, iniciará um processo, com contornos que ainda não são claros mas com consequências de alguma maneira imprevisíveis, e que, certamente, o tornarão no primeiro chefe de um Governo regional com laços cada vez mais reduzidos com a República.
Será que José Sócrates se irá então arrepender pelo facto de ter iniciado, com a revisão da lei das finanças regionais, um processo de federalização da República? E que não se invoque a Constituição. Porque será impossível, em democracia, limitar pela lei aquilo que politicamente Jardim e os madeirenses irão reclamar pelo voto. Sem dramas.
3 Comments:
Jarim afirma que se Portugal fosse um país sério, Sócrates deveria se demitir. Se Portugal fosse um país sério, nunca um político ficaria 30 anos no poder.
a independencia á madeira, eles k se aguentem sozinhos
"Se Portugal fosse um país sério, nunca um político ficaria 30 anos no poder"
Ele só está lá porque votam nele, não é nenhuma ditadura.
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