sábado, janeiro 20, 2007
Madame Clinton vai mesmo percorrer o calvário das primárias presidenciais norte-americanas pelo Partido Democrático. Esta tarde, na televisão, lá vi e ouvi aquele que parece ser o primeiro vídeo promocional de tão transcendente acontecimento. Entre vários desafios e propostas, lá disse que pretende uma maior intervenção do governo federal na vida dos americanos, desde logo gastando o dinheiro que não tem na salvação do tímido serviço nacional de saúde norte-americano e no sistema de segurança social. Como se não bastasse, e entre outras coisas, prometeu fazer com que a economia norte-americana deixe de depender de combustíveis fósseis importados (fala em “independência energética”). Duvido que qualquer uma das promessas possa ser cumprida. Mas ao menos naquilo que diz respeito à última, só vejo dois caminhos a fazer para tentar conseguir tal desiderato. Produção de mais e melhor energia nuclear e explorar de forma nunca vista, e menos ainda tentada, as reservas de petróleo e de gás natural enterradas no Alasca. Veremos o que é que os ecologistas de todo o mundo, a começar pelos "yankees", têm a dizer sobre o assunto. Até lá, então!
Adenda: Gostei muito de ver no dito vídeo promocional, por trás da candidata, dois livros metidos por baixo de um candeeiro de mesa e parte de um “Jardim de Inverno”, que vê através da porta da sala para o dito, em pior estado do que qualquer um daqueles que têm sido mostrados no Abrupto nas últimas semanas. Também tenho curiosidade em saber o que é que madame Clinton vai fazer com o seu marido, o inefável Bill. Aparecerá com ele, representando o papel de família feliz, e agradecendo – só pode ser isso – o privilégio de ter podido exibir, e continuar a exibir, diante da humanidade inteira um belíssimo par de cornos? De facto, nunca a dita humanidade tinha tido o privilégio de ver em simultâneo, e tantas vezes em directo, nesta aldeia global em que se transformou o mundo, tamanha humilhação de uma mulher tida como “moderna”, “inteligente” e “emancipada”. Outros e outras grandes do mundo, vivos ou mortos, que conheceram e conhecem esse mesmo tormento que me perdoem (curvo-me aqui, respeitosamente, diante da memória de Diana, princesa de Gales), mas os cornos e a humilhação de Hillary Clinton são únicos. O estômago… também!
2 Comments:
Excelente post. O meu candidato é o Rudolph Giuliani mas nao vai ser nada fácil.
Leitura recomendada:
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Josu Jon Imaz: "Pido audacia a Batasuna para que alce su voz y desarme a ETA"
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Requisitos para ser presidente
@Juan Carlos Escudier
http://www.elconfidencial.com/opinion/indice.asp?id=2270
Viu-se logo a diferença para melhor quando um bom pai de família, atinadinho, como o George W Bush, começou a mandar nos EUA!
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