Suponho que as ameaças nuclear, química e biológica à sobrevivência da espécie humana terão estado, desde o fim da II Guerra Mundial até ao dia de hoje, sempre vivas nas mentes dos governantes do planeta. Porém, desde meados da década de oitenta que no imaginário colectivo o fim do mundo foi progressiva e mornamente substituído por uma multiplicidade de outras preocupações, de proporções menos alarmantes ou menos definitivas. Só por força da afinal injustificada justificação para a ocupação do Iraque, no pós-11 de Setembro de 2001, se voltou a dar nos
media conta diária de diagramas de ogivas, da geografia e mundividência das novas potências nucleares, dos meios e fins dos actuais grupos terroristas, dos diferenças civilizacionais abissais entre grupos ou nações beligerantes. Ao que é dado a perceber, contamos com basta quantidade de recursos para a nossa própria aniquilação, numa quantidade de mãos sem precedentes. Se assim for, vale o
appeasement mais ou menos que há sessenta e vários anos atrás?
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