domingo, dezembro 10, 2006

Jardim Chávez: os palhaços sérios


As enormidades que Jardim e Chávez dizem deliberadamente levaram a que fossem perigosamente subestimados. Estes palhaços populistas, no entanto, sabem bem o que fazem e o que querem: poder sem controlo. São palhaços sérios.
Cómico é ver a direita portuguesa tão preocupada com o populismo de Chávez mas dormindo descansada com Alberto João à décadas. Cómico é ver a extrema-esquerda do burgo, o PCP e o BE, a apontarem para o triunfo da democracia na Venezuela Chavista, mas escandalizados com o deficit democrático na Madeira. Uma grande piada, reveladora do estado de muita análise política nacional, que tem tudo de política e nada de análise.

N. da R.: Pedimos Desculpas anticipadas (com maiúscula e tudo) aos Palhaços de profissão, mas usamos aqui o termo como sinónimo corrente de indivíduo espalhafatoso, cómico, sem credibilidade.

2 Comments:

Blogger Fernando Martins disse...

Pelo que acabo de ver e ouvir na SIC Notícias, propósito do 10.º aniversário da Fundação Mário Soares, o pai da pátria acha Chavez um grande estadista. Chavez sabe "bem aquilo quer" e tem "um grande plano energético para aquela região." Só não pode é querer fazer-se eleger eternamente, pecado de que Jardim indiscutivelmente padece. Em resumo: Diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és... Já não bastava a devoção pelo "senhor" Bin Laden.

8:10 da manhã  
Blogger bruno cardoso reis disse...

Não percebo, tendo em conta as credenciais de Soares, este seu apego a Chávez (a ser realmente assim).

Mas também não vejo onde é que vais buscar a ideia de uma devoção de Soares por bin Ladin.

5:21 da tarde  

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