sábado, agosto 12, 2006

O que de mais sinistro pode haver dentro de cada um de nós.

Uma opinião bem informada e no momento certo sobre um problema dos mais relevantes no nosso País, apesar de geralmente ignorado pela sociedade portuguesa e pelo jornalismo dito de referência.
Aqui ao lado, em Espanha, felizmente já não é assim. As mulheres continuam a ser assassinadas todos os anos às centenas por homens que as brutalizam e brutalizam e voltam a brutalizar. Felizmente, aqui ao lado, se ainda morrem aterrorizadas, quando não viveram aterrorizadas, as mulheres já não morrem em vão e por trás de um cobarde manto de silêncio. A morte, o assassinato de cada uma é, creio, um pequeno mas firme passo na solução de um problema que revela o que de mais sinistro pode haver dentro de cada um de nós.