segunda-feira, julho 17, 2006
A subida no preço do petróleo, provocada em parte pela instabilidade na política internacional que o Irão não se tem cansado de fomentar, ao menos, nos últimos meses, ameaça, ainda este Verão, não apenas liquidar a pouca saúde que resta às finanças públicas daquele país enigmático, mas, sobretudo, provocar uma profunda crise social e política. Tudo pelo facto de o Irão exportar petróleo e importar gasolina, ao mesmo tempo que a vende a preços artificialmente baixos. Está tudo aqui bem explicadinho (para quem não tem, basta só fazer registo).
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2 Comments:
E quanto a nós, é refazer os cálculos para os oitenta! Estas, e outras!
«Segundo os cálculos efectuados pelo DN, cada português consome cerca de 12 barris de petróleo por ano. Este valor é obtido tendo em conta os 123,4 milhões de barris importados anualmente por Portugal, de acordo com os dados de 2005 da Administração de Informação Energética dos EUA. As importações portuguesas de petróleo atingiram, no ano passado, 338 mil barris por dia, um valor que tem permanecido acima dos 300 mil desde 1998. Refira-se que Portugal encontra-se a meio da tabela de importações de petróleo da [0CDE], registando um valor anual per capita superior aos da França, Alemanha e Itália.
(…) No final de 2002, a média do preço do brent do mar do Norte - principal referência para Portugal - foi de 25,1 dólares por barril. Três anos depois, o custo do barril subiu para 55,2 dólares. Esta evolução cust[ou] a cada português mais 25 euros na sua factura mensal, de acordo com o referido consumo de um barril de petróleo por mês.» (DN, 19 Abril 2006)
trema
O Irão meu bom Fernando? Quem é que invadiu o Iraque com a patranha da “armas de destruição maciça” e da “ligação de Saddam à Al-Qaeda»? Embustes que se repetem agora com o objectivo de controlar o petróleo iraniano? Pensa lá bem Fernandito!
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