[fonte Jyllans-Posten por via Acidental]Pedir às autoridades religiosas que recomendem e elogiem a blasfémia e a caricatura de si próprias é talvez pedir um pouco demais. Um pouco como a Coca Cola elogiar a Pepsi. Nesta altura pareceria hipócrita haver líderes católicos, protestantes, judeus, budistas que viessem defender as caricaturas de Maomé. Pelo menos, pelo que vi, todos deixaram claro que os protestos eram legítimos se fossem pacíficos. Um ponto em que a maior parte das autoridades religiosas islâmicas, aliás, insistiu também.
Mas não é impossível fazer o elogio da função religiosa da caricatura. A caricatura é, em verdade vos digo, o melhor remédio contra a idolatria que supostamente justifica todo este tumulto:
Again and again, theologians have warned against uncritical subordination to representations of God, power or authority. That's the unlikely link between the iconoclasm of Milton, Marx and the Sex Pistols and that of the Judeo-Islamic tradition. And it's why a condemnation of the Danish cartoonists by those within other Abrahamic faiths, acting in solidarity with our Muslim brothers and sisters, is not quite so straightforward. A faith tradition that is never offended is one that is never challenged to give itself the necessary critical scrutiny. Indeed, the tendency to create dangerous idols of the divine is primarily a sin of the religious, not a blasphemy of the irreligious. Eu próprio não teria dito melhor, provavelmente até um bocadinho menos bem.
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