quinta-feira, janeiro 26, 2006
O Pequeno Livro do Grande Terramoto, de Rui Tavares, e o terceiro volume de Álvaro Cunhal: Uma Biografia Política, de José Pacheco Pereira, são exemplos recentes e particularmente bem sucedidos do acolhimento público que a historiografia pode ter. Havendo crescente interesse pela História, aproveito para fazer lobby pela publicação de um sub-género inexplorado pelas nossas bandas, o da edição crítica de testemunhos sobre acontecimentos marcantes do século XX. Destaco aqui das minhas prateleiras duas leituras recentes: Forgotten Voices Of The Great War, por Max Arthur, em colaboração com o Imperial War Museum, e Paroles du Jour J: Lettres et Carnets du Débarquement, Eté 1944, por Jean-Pierre Guéno, em colaboração com a Radio France. Ambos são best-sellers, não por haver investigadores profissionais e war buffs aos milhões, ou apenas por culpa do bom preço, do formato de bolso e da muita publicidade nos principais media, mas porque o cidadão comum - o leitor comum - tem uma imensa vontade de saber pelo seu semelhante como foi. [Foto: NYPLDG]
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