O Pequeno Livro do Grande Terramoto, de
Rui Tavares, e o terceiro volume de
Álvaro Cunhal: Uma Biografia Política, de
José Pacheco Pereira, são exemplos recentes e particularmente bem sucedidos do acolhimento público que a historiografia pode ter. Havendo crescente interesse pela História, aproveito para fazer
lobby pela publicação de um sub-género inexplorado pelas nossas bandas, o da
edição crítica de testemunhos sobre acontecimentos marcantes do século XX. Destaco aqui das minhas prateleiras duas leituras recentes:
Forgotten Voices Of The Great War, por
Max Arthur, em colaboração com o
Imperial War Museum, e
Paroles du Jour J: Lettres et Carnets du Débarquement, Eté 1944, por
Jean-Pierre Guéno, em colaboração com a
Radio France. Ambos são
best-sellers, não por haver investigadores profissionais e
war buffs aos milhões, ou apenas por culpa do bom preço, do formato de bolso e da muita publicidade nos principais media, mas porque o cidadão comum - o leitor comum - tem uma imensa vontade de saber pelo seu semelhante como foi. [Foto: NYPLDG]
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