segunda-feira, junho 02, 2008

Como é possível?

Alguém me explica como é possível a quantidade de bilhetes vendidos e a assistência do Rock in Rio, num país que atravessa uma fase tão difícil da sua economia e do seu poder de compra?

7 Comments:

Blogger CLeone disse...

Numa palavra' irresponsanbilidade.
Todos os anos é o mesmo, meu caro Jorge, nunca reparou no Algarve sempre cheio na Páscoa? E esqueceuse dos bilhetes para a Madonna...

4:30 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Boa tarde!
Antes demais parabéns pelo site!
Convido-o agora a ver a agenda semanal d'A Mesa Redonda:

Segunda-Feira: Análise exaustiva à época do Benfica, bem como análise individual a cada um dos jogadores, bem como a sua permanência.

Terça-Feira: Análise à nova equipa técnica do Benfica e pequena visão sobre a nova época.

Quarta-Feira: Análise e comentário à decisão da Uefa sobre a participação ou não do FC Porto na Liga dos Campeões.

Quinta-Feira: Apresentação da cobertura do Euro 2008 pel'A Mesa Redonda.

Sexta-Feira: Fecho da sondagem sobre o onze inicial de Portugal, minha análise e comentários à mesma.

Visitem:

http://amesaredonda.blogspot.com/

E toda a actualidade desportiva também em:

http://aguia-de-ouro.blogspot.com/

9:48 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Sugiro uma mudança de nome deste blog para "O AMIGO DEMAGÓGICO".
Por esta ordem de ideias é também condenável ir à feira do Livro e comprar 60 Euros de livros que não sejam estritamente para trabalho? E ir à ópera por 60 Euros. E por 50 Euros de gasolina no carro e ir à praia comer ameijoas por mais 10 Euros?
Que irresponsáveis!!!

11:13 da tarde  
Blogger Jorge Revez disse...

Caro José Freixo:
Se reparou bem na minha pergunta, está ausente qualquer condenação do acto de comprar um bilhete para esse espectáculo. Mas tem que concordar comigo que os números da assistência não são um facto menor. Estamos a falar de muitos milhares de pessoas (não me dei ao trabalho de ir ver quantos neste primeiro fim-de-semana), que representam algo não comparável ao consumo da Feira do Livro, da ópera ou das ameijoas da praia...
A única intenção da minha pergunta era abrir um debate sobre as prioridades do consumo dos portugueses, sem discutir gostos ou tendências ou modas!
Obrigado pelo seu contributo.
De um amigo não demagógico,
Jorge Revez

12:20 da tarde  
Blogger João Miguel Almeida disse...

Caro Jorge,

Na sexta-feira passada 90 mil pessoas foram ao Rock in Rio e a feira do livro teve muito menos público do que era esperado. Já sábado e domingo as coisas estiveram mais animadas na feira.
Durante duas horas, na sexta-feira, aguardei filas de leitores ávidos por um autógrafo no livro que agora publiquei.
Mas, entre mim e a Amy Whinouse, o povo escolheu a Amy Whinouse.
Bem feita!

5:10 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Caro Jorge,
como sabe, podemos sempre dizer que são nas alturas de maior crise que as pessoas procuram mais avidamente escapes.
De qualquer maneira, gostei da Amy.

PS - já agora para os criticos da rapariga: vivemos tempos tão politicamente correctos, que se jim morison cantasse agora, o coitado era logo chamado de drogado (desculpem, toxicodependente) e enviado para reabilitação.

11:52 da tarde  
Blogger João Miguel Almeida disse...

Caro Jorge Freixo,

Nada tenho contra a Amy Winehouse, a não ser inveja por causa do público, e ainda assim uma inveja bastante irónica - o que seria dar autógrafos a uma fila com a quantidade de gente que vê a Amy!
Ainda menos tenho contra o Jim Morison. A questão é que ele era um grande cantor e se se drogava ou não era secundário.
Mas achei triste - embora a minha apreciação seja limitada pelas notícias televisivas - que o espectáculo musical da Amy fosse zero e o espectáculo do «politicamente incorrecto» fosse tudo. Para ver pessoas bêbadas ou drogadas não é preciso ir a concerto nenhum. Basta ir a festas, ao Bairro Alto, etc.

5:06 da tarde  

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