"Adult content, graphic language, violence, brief nudity, viewer discretion advised", diz o aviso. Muito bem, ficamos avisados. Quem como eu não tenha acompanhado a série desde os primeiros episódios nem por isso terá dificuldade em entrar em Agrestic, urbanização cujos habitantes fazem jus ao
adjectivo. Naquela América abafada e afluente, nem os Botwin, nem os Hodes, nem os seus amigos e comparsas estão minimamente preocupados em ser (ou parecer) polidos. Querem satisfazer as suas necessidades e que o outros não os chateiem com grandes questões, o que só pode ser pasto para complicações. Por falar em pasto, a erva do título é
leitmotiv. Uns vendem-na, outros compram-na, outros apreendem-na. O registo é no-bullshiteano: ninguém se faz de vítima, toda a gente sabe ao que anda. Daí que, com um elenco daqueles, o resultado seja interessante de ver.
6 Comments:
um post tb um pouco agrestic...apesar do link para a lição de Inglês gratuita
O título da série é desencorajador, mas a verdade é que, quando há semanas decidi ver um episódio, me rendi ao argumento (alguns diálogos são fantásticos) e, fundamentalmente, aos actores. Tudo aquilo parece natural.
Carlos, era apenas uma primeira nota no espírito da coisa. Há dias mais inspirados que outros, hélas.
Rui,
essa naturalidade é, de facto, surpreendentemente subversiva.
Ana Cláudia, desta vez não concordo com o Rui. Tudo aquilo me parece altamente inverosímil. uma traficante com aquele aspecto de all american girl?
Olá
Uma sugestão para o proximo almanaque
http://oholoscopio.blogspot.com/
Pedro, não descreveria a Mary Louise como cheer-leader :)
Carlos,
duly noted :)
[credo, qu'anglófila que estou]
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