Queda de Wolfowitz
Mas o que mais me chocou foi ver Wolfowitz e os seus aliados não conseguiram perceber que tinha de sair. Estes adeptos do neo-liberalismo económico extremo, defensores de que a precariedade no emprego que implica é algo normal e inevitável, subitamente transformarem-se em sentimentais profundamente preocupados em evitar um despedimento demasiado brusco e traumatizante. Estes neo-conservadores tão capazes de ver nos custos em vidas de uma guerra um sacrifício necessário em nome de um bem maior, subitamente ficaram paralisados pelas susceptibilidades pessoais de Wolfowitz. Estranhos critérios, não? Em todo o caso não é todos os dias que o Banco Mundial se vê envolvido num caso romântico multiculturalmente correcto, nesse aspecto há que lhe tirar o chapéu. Desejo-lhe a melhor sorte no seu futuro pessoal e académico.
Etiquetas: Banco Mundial, Wolfowitz
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