segunda-feira, maio 28, 2007
Ufano, António Costa falou hoje aos lisboetas e aos portugueses com aquela pose de estadista que acha que tem e que todos os políticos se convenceram que têm. Notei que se felicitava pelo facto de à sua “lista” pertencerem, num total superior a vinte, apenas três personalidades exercendo funções partidárias a nível nacional e, salvo erro, distrital. Ou seja, por pouco não só pareceu que foi António Costa a desfiliar-se do PS para concorrer à presidência da CML, como quis dar sinais claros de que, tal como a generalidade dos portugueses, se enjoa e quase vomita quando lhe falam de partidos. Mas igualmente interessante nas suas palavras foi o facto de, claramente, ter assumido o discurso da “tanga”, não pronunciando embora a palavra, quando se referia ao estado financeiramente comatoso em que encontra a instituição para qual concorre e que pretende (quase) ressuscitar. Decididamente os políticos continuam a ver-nos e a tratar-nos como muito estúpidos. Ou então, sendo eles muito estúpidos, não conseguem colocar o discurso e as (poucas) ideias que têm de acordo com o nível médio de inteligência e de exigência do eleitor português ou estrangeiro residente e/ou votante em Lisboa.
Na foto vêem-se uns quantos exemplares de "asnos selvagens asiáticos".
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