quarta-feira, janeiro 10, 2007
Contribuidores
Memorandum
- Uma loucura!
- The show must go on!
- Ana Maria Rios
- The Model
- Turner...
- “Atlético Clube de Portugal”
- Onde pára o modelo finlandês?
- É preciso ver, ver.
- Apocalipses.
- Saddam Hussein 1937-2006
Tabula Chronologica
Forum
Hoje Há Conquilhas, Amanhã Não Sabemos
Mil e Tal Filmes para Ver Antes Que Apanhe a Peste
Novíssimo Livro da Ensinança de Bem Cavalgar Toda a Sela
Pleitos, Apostilas e Comentários
Read Me Very Carefully, I Shall Say This Only Once
Basilica
Via Appia
Andrew Sullivan, Daily Dish (.us)
El Boomeran(g)(.ar/.es/.fr/.mx/.us)
Cidades Crónicas(.br/.cn./.mz/.pt)
The Religious Policeman (.uk/.sa)
3 Comments:
Vale a pena esclarecer os mais distraídos ou os que em Portugal nao estao muito dentro do problema Basco de alguns pontos.
Vejamos como começa o post: “Desde o início desta trégua que a ETA deixou claro que as suas reivindicações passavam não apenas por aquilo que hoje corresponde à comunidade basca mas sim a Euskal Herria - o que implica território da comunidade de Navarra e da França.” Esta frase é inacreditável. Entao é NESTA trégua que a ETA reivindica a independência dos 7 territórios históricos (Álava (Araba), Guipúzcoa (Gipuzkoa) Vizcaya (Bizkaia) e Navarra (Nafarroa) em Espanha e Labort (Lapurdi), Baja Navarra (Nafarroa Beherea) e Sola (Zuberoa) em França)? Porque será que os partidos nacionalistas Bascos participam nas eleiçoes na Navarra? Já agora convêm recordar que Euskal Herritarrok foi o terceiro partido mais votado na Navarra e o segundo mais votado em Pamplona nas eleiçoes autonómicas e municipais de 1999 respectivamente.
É pena que a autora nao faça uma comparaçao com a trégua anterior para permitir saber se realmente o governo do ZP cedeu muito ou pouco, ou até se rendeu como afirma. Alguns dados: em 1998 a trégua é declarada um mês depois do ultimo assassinato da ETA; em 2006, 3 anos depois. Em 1998 o governo nao considerava necessária a entrega das armas. Mayor Oreja ao Le Monde 16 Setembro 1999
“Estamos dispuestos a dialogar, dispuestos a flexibilizar la política penitenciaria, a imaginar una reinserción para la gente de ETA, dispuestos a hacer todo sin exigencia previa, sin ni siquiera discutir la entrega de armas, justo por la paz”
O secretário de Estado de Seguridad. Ricardo Martí Fluxá dizia ao jornal El Correo:
“ha sido una de las más espinosas de Irlanda y supone una petición absurda porque una entrega de armas puede ir seguida de una nueva compra. Es mucho más importante –dijo- una declaración firme y solemne de que ETA no volverá a matar” “los pasos que se tenían que dar (...) Hemos hablado y la política penitenciaria ha dado un giro de 180 grados”.
Estas eram as condiçoes para a paz segundo Aznar “No estoy pidiendo, y podría hacerlo, que asuman todos los pronunciamientos electorales que ha habido en estos veinte años, ni siquiera que hagan explícita condena de sus propios crímenes, pero sí que acepten las reglas democráticas desde el primer momento en que anunciaron el cese de la violencia” El País 11 de Outubro 1998.
Sobre a transferência de presos para o País Basco, inexistente nesta trégua, recordemos a política do anterior governo entre 1996 e 1999 (como deve saber a trégua de 1998 nao foi a primeira que o governo Aznar geriu. Em 1996 os terroristas fizeram uma trégua de 7 dias):
http://www.20minutos.es/noticia/136729/0/concesiones/pp/eta/
“en 1996 se produjo el acercamiento de 33 presos, a pesar de que Ortega Lara estaba secuestrado. Cuatro de ellos habían sido condenados por asesinato y sumaban penas de más de 150 años. Sólo unos meses antes del acercamiento, ETA había asesinado a Fernando Múgica, Francisco Tomás y Valiente, Ramón Doral y Miguel Ángel Ayllón.” Imagine o que diria a autora se fosse o ZP a fazer isso. Pero no pasa nada.
“En 1997, ETA mató a 13 personas, entre ellas el concejal del PP Miguel Ángel Blanco. El Gobierno acercó a 26 presos etarras y concedió 7 terceros grados a otros tantos reclusos de ETA. Entre los beneficiados por los terceros grados se encontraban dos etarras presos por delitos de sangre que condenaron el asesinato de Miguel Ángel Blanco. La Asociación de Víctimas del Terrorismo criticó la medida, pero no hubo manifestaciones. El PSOE apoyó al Gobierno.”
“En 1998, ETA mató a seis personas, entre ellas al concejal del PP Alberto Jiménez Becerril y a su esposa. El Gobierno del PP acercó a 26 presos y concedió 4 terceros grados a otros tantos reclusos. Entre los acercamientos se encontraban los etarras más sanguinarios, como Domingo Troitiño, que participó en la matanza de Hipercor. Muchos de los trasladados tenían asesinatos a sus espaldas y cientos de años de condena.”
“El año de la tregua, 1999, el Gobierno del PP trasladó a 105 presos mientras se seguían produciendo actos de violencia terrorista callejera y favoreció el paso a tercer grado de otros 9 reclusos. El Ejecutivo basó esta política -una reactivación del proceso de paz, pese a que continuaba la extorsión a empresarios y la kale borroka- en una resolución parlamentaria aprobada unos meses antes donde se establecía la necesidad de una política penitenciaria flexible.”
Todos os leitores agradeceriam imenso que a autora do post nos desse um exemplo, um único exemplo, similar aos anteriores durante a trégua que os terroristas decidiram terminar.
Já agora quero recordar que durante esta última trégua foram presos em França os responsáveis da aparato logisitico da ETA:
http://www.lavozdegalicia.es/se_espania/noticia.jsp?TEXTO=5332875
Mas da trégua anterior aqui tem um link interessante:
http://blogs.periodistadigital.com/piensoescribo.php/2006/07/13/basta_de_mentiras_senor_aznar
Sobre o Pacto Antiterrorista que Rajoy definiu na altura como "un conejo sacado de una chistera!" nao vale a pena falar muito. Convem unicamente recordar 3 frases desse pacto:
“al Gobierno de España corresponde dirigir la lucha antiterrorista”.
Tanto o PSOE como o PP se comprometem a “eliminar del ámbito de la legítima confrontación política o electoral las políticas para acabar con el terrorismo”.
Parece que alguns nao as entedem.
Também diz o pacto no ponto 8 que “PP y PSOE reafirman su determinación de impulsar y apoyar la movilización de los ciudadanos en contra de la violencia terrorista y en repudio de los asesinos”
O PP esqueceu-se desse ponto e nao vai participar da manifestaçao do próximo sábado:
http://www.20minutos.es/noticia/190257/0/manifestacion/pp/terrorismo/
Sinceramente nao entendo essa decisao.
Para terminar fico com a frase de Jose María Calleja, "nadie les recordó a ustedes que durante su tregua se robó el explosivo con el que después se asesinó a Fernando Buesa, nadie les recordó que con su tregua salió a la calle Iñaki Bilbao, que luego asesinó a Piede, que era un concejal socialista. Nadie lo hizo porque hubiese sido una mezquindad"
Eso, una mezquindad... la especialidad de muchos.
Meu caro, não posso nem quero falar por Helena Matos, mas posso dizer que os erros - e foram muitos - cometidos pelo Governo de Aznar não branqueiam os erros de Zapatero. Pelo contrário. Do meu ponto de vista o erro de Zapatero foi ignorar os erros cometidos no passado por outros governos e outros presidentes, demonstrando uma ignorância, uma estupidez e uma arrogância inomináveis. Só isso. Para que conste, e ao menos já o dei a entender noutros sítios deste blogue, só a gozar posso apreciar Aznar e uma boa parte dos seus epígonos.
Tem razao. O melhor é deixar as comparaçoes e pensar no futuro.
Um texto interessante:
http://blogs.20minutos.es/preferirianohacerlo/post/2007/01/08/mientras-se-descubre-si-zapatero-va-o-viene-constatacion-
Mientras se descubre si Zapatero va o viene, una constatación: hay vida más allá de ETA
Aqui tem também o link para o pdf do ensaio "El mito de la violencia" de Félix Bornstein.
Sinceramente é uma das melhores análises que tive oportunidade de ler sobre as causas da violência da ETA. Penso a que sua leitura vale mesmo a pena.
http://www.20minutos.es/data/adj/2007/01/08/398.pdf
Enviar um comentário
<< Home