terça-feira, janeiro 23, 2007
[Corta-papel e lupa: Carl Fabergé & August Homming, c.1900]
Da primeira vez, mais ou menos há dez anos, não só achei graça como me senti privilegiada. Espanto-me, como me espantava então, cada vez que um livro - um clássico batido, um ensaio político de que tanta gente fala, não um incunábulo obscuro, reservado - desce à Sala de Leitura da Biblioteca Nacional com aquele sinal de nascença, o das páginas siamesas. E entre então e agora aprendi que ser eu a separá-las, a lê-las antes dos outros, não é giro, não é um privilégio e sobretudo, não é bom sinal. Tanto à espera de ser estudado, conhecido, ali.
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- Saloiada.
- Grandes Portugueses do Futuro & Etc
- Domingo à tarde, na Tapadinha…
- Caminhar ou cair?
- Eleições na Sérvia.
- O estômago de Madame Clinton.
- Almanaque do Povo
- São Valentim para eles
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7 Comments:
Pode ser uma edição recente, ó amiga! E pode haver dezenas desses "clássicos batidos" nos pisos !!! :)
Era bom que assim fosse, MissP. Mas refiro-me a obras com uma, duas, cotas, dezenas de anos, prémios e tudo, para ali adormecidas. Obras sobre as quais depois procuramos uma resenha, um estudo, e quase nada há, e então percebemos quão pouca gente pôde (ou quis) reflectir, discutir, perceber o que elas dizem, que essas obras não cumpriram o seu destino. Felizmente, as ideias não têm prazo de validade curto.
Não me digas. Que desgosto.
Ó Cláudia, desculpa que te diga com toda a frontalidade, mas é evidente que estás enganada: deves ter encontrado o ÚNICO clássico que as gerações anteriores (por manifesta falta de tempo) deixaram para nós lermos!
Pois, pois, Bruno, desculpa que te diga com toda a lateralidade, imagino quantos destes não foste tu a "inaugurar"!
Abrir o blog e dar de caras com o penteado aí em baixo, é fascinante.
eh, eh, eh, muito prémio-1986-isabel-queiroz-do-vale :)
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