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Não tarda nada o regime republicano português cumpre 100 anos (faz amanhã 96). Destes quase 100 passou, pelo menos, uns 85 aos tombos. De qualquer modo, como quando se fala de República, e do 5 de Outubro feriado nacional, nos vem sempre à memória a "I República" ou "República Democrática" - não, presumo eu, por ter sido democrática, mas por ter sido propriedade do Partido Democrático, antes conhecido por Partido Republicano Português - recomendaria a leitura de dois textos insertos nesta colectânea [Manuel Baiôa, (ed.),
Elites e Poder: A Crise do Sistema Liberal em Portugal e Espanha (1918-1931)], publicada há dois anos pela
Colibri e pelo
CIDEHUS-UE e que se tem, presumo eu, mantido num anonimato imerecido. Refiro-me ao texto de Rui Ramos intitulado “Foi a Primeira República um regime liberal?” (p. 185-246) e a um outro de António Costa Pinto a que chamou “A queda da 1.ª República Portuguesa: uma interpretação” (p. 165-183). E, claro, fora desta colecção de artigos, há sempre, de Vasco Pulido Valente, “Revoluções: A ‘República Velha’ (ensaio de interpretação política) in
Análise Social, vol. XXVII (115), 1992, p. 7-63.
É que, e para usar uma frase feita muito republicana, o saber não ocupa lugar.
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