O Princípio do Fim nas Palavras de um Crente
Poderei ser o primeiro a reconhecer que sem a cooperação da “sociedade civil” é tudo mais difícil. Mas os governos normalmente existem porque as sociedades e os indivíduos têm muito a mania de não colaborarem e de não fazerem aquilo que os Governos, bons ou maus, querem. Vá-se lá saber porquê, sempre foi assim! Exemplo deste equívoco do Bruno está no facto de achar que os trabalhadores não devem reclamar mais salários e os empresários mais subsídios. Que devem trocar os sacrifícios de hoje pelos “amanhãs que cantam.” Gostava que me dissesse onde é que as coisas são assim! Onde raio é que os trabalhadores abdicam pacificamente e gratuitamente do que consideram ser o seu direito a melhores salários. Da mesmo modo que os empresários estarão dispostos a abdicar de mais apoios públicos às suas empresas.Por outro lado, o Bruno também parece achar que em Portugal o Estado perde tempo e recursos a andar atrás de cidadãos incumpridores, por exemplo, em matéria fiscal. Eu, por mim, gostava de saber em que sítio do mundo é que as famílias ou as empresas pagam impostos voluntária e livremente. Alguém duvida que caso os suecos ou os americanos não soubessem que seriam fortemente penalizados por não pagar impostos iriam continuar airosamente a cumprir com as suas obrigações fiscais?
Finalmente uma palavra dizer que o Bruno acredita neste Governo e na bondade das suas políticas; mas acredita cada vez menos. Independentemente de achar que não há alternativa. Não ser que a alternativa ao socialismo reformador seja o próprio socialismo reformador. Que a alternativa a Sócrates seja… Sócrates! Onde é que eu já vi esta teoria de ou nós ou o caos? No Dr. Salazar ou no Dr. Marcelo Caetano? No Dr. Santana não foi com certeza. Valha-nos isso!
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home