
Segundo a
UNESCO, existem seis milhares de línguas no nosso planeta. Mercê de um tempo em que o isolamento físico ou comunicacional das comunidades humanas é excepcional, metade dessa cifra enfrenta a extinção. Sim, necessitamos de uma língua global, da língua da rede. Mas há uma língua primeira, a que estrutura a nossa cognição, condiciona a percepção da realidade, permite o relacionamento com o outro; esse património que os mais próximos nos transmitem alimenta-nos, torna-se nosso. Molda-nos. É em cada sotaque, dialecto e regionalismo dessa matriz que realmente estamos.
[Registos sonoros da dita, aqui.]
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