Achei a entrevista dada por Vasco Pulido Valente ao
Expresso [transcrita aqui] de pouca uva, e a parra não é da responsabilidade de quem responde. Numa centena de questões, apenas uma dúzia disse respeito à sua obra; outras tantas, se tanto, reportaram à sua intervenção política. O resto parece um
trivial pursuit de perguntas para queijo: pelo menos a mim, como leitora, não me entusiasma lá muito saber se o autor gosta de ir ao Colombo, se teve carro quando era jovem, se é fã dos Gato Fedorento, se fumou e travou, por que mora com vista para o estádio do Benfica. Ainda assim, a parte com sumo foi suficiente para ficar curiosa acerca do novo livro. Bem como para saber que o autor tem justa medida do valor de
Glória, a biografia de Vieira de Castro que é seguramente uma das melhores peças historiográficas portuguesas que li. E ainda garantiu uma gargalhada, naquela parte em que afirma que não é possível ser-se um grande historiador num país pequeno.
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