Dúvidas sobre uma exumação anunciada
Em Portugal, a exumação de um rei é um assunto meramente administrativo? Basta a autorização do IPPAR ou da ministra da cultura? E da cultura porquê? Porque Santa Cruz é património nacional e o túmulo de D. Afonso I lá está? Mas não se trata de um panteão real, integrado no "panteão nacional"? E assuntos dessa monta são meras questões administrativas interpostas à iniciativa dos investigadores de ADN?
Talvez seja esta a oportunidade de se debater esta questão que, tal como a questão do protocolo, não é de somenos importância (seria se fôssemos uma sociedade de ratos ou de baratas, mas somos uma sociedade de seres humanos que cultivam a dignidade nos seus assuntos privados e sobretudo nos comuns). Uma vez que não existe uma chefia de Estado dinástica entre nós (à qual caberia dar ou não estas autorizações), o que me parece sensato é que a abertura de túmulos de chefes de Estado deveria estar dependente da autorização do chefe de Estado em funções, neste caso do presidente da república em funções. E isto deveria estar consagrado na lei.
4 Comments:
Absolutamente de acordo!
Beam me up Scotty! There is no intelligent life in this planet...
And if it were, how could you know it?
It should be interesting to know the psicological perfil of the poor guy that created this country. Maybe someday we will come to know that this man wasn't imputable.
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