Aproveito também para lhe fazer notar que estando nós portugueses tão habituados a ouvir o presidente do nosso banco central a pronunciar-se, muitas vezes mal, sobre a política económica e financeira dos nossos governos, parece um pouco excessivo fazer um ar tão magoado por causa de
uma observação quase inócua produzida por Trichet acerca da necessidade se prosseguir, ou aprofundar, uma política de moderação salarial neste rectângulo de rosto voltado para o Atlântico. Só é pena que na Europa, no BCE ou fora dele (o que é de todo mais provável), alguém se não tenha lembrado de reclamar há uns dez anos, alto e em bom som, a adopção desse tipo de política pelos eternamente inolvidáveis governos do eng. Guterres. A crítica cheira-me um tanto a formalismo de conveniência, embora me custe aceitar que assim seja.
1 Comments:
Excelência: entendo o seu ponto de vista mas não concordo.
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