quinta-feira, junho 29, 2006

Futebol, BCE e moderação salarial


Desejo, como não podia deixar de ser, uma boa viagem ao meu "velho" professor Medeiros Ferreira. E já agora, que traga um bom resultado - embora, a meu ver, tal "desiderato" dele não dependa. Seja qual for o desfecho de uma partida que se antevê "dramática", espero poder ouvi-lo nos "Novos Amigos da Bola" da Antena 1, na Segunda-feira ao fim da tarde. Será, entre os três, o mais surpreendente e com maior sentido de humor.
Aproveito também para lhe fazer notar que estando nós portugueses tão habituados a ouvir o presidente do nosso banco central a pronunciar-se, muitas vezes mal, sobre a política económica e financeira dos nossos governos, parece um pouco excessivo fazer um ar tão magoado por causa de uma observação quase inócua produzida por Trichet acerca da necessidade se prosseguir, ou aprofundar, uma política de moderação salarial neste rectângulo de rosto voltado para o Atlântico. Só é pena que na Europa, no BCE ou fora dele (o que é de todo mais provável), alguém se não tenha lembrado de reclamar há uns dez anos, alto e em bom som, a adopção desse tipo de política pelos eternamente inolvidáveis governos do eng. Guterres. A crítica cheira-me um tanto a formalismo de conveniência, embora me custe aceitar que assim seja.

1 Comments:

Blogger sabine disse...

Excelência: entendo o seu ponto de vista mas não concordo.

2:30 da tarde  

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