terça-feira, novembro 18, 2008

Jornal do Incrível?

Sinceramente não percebo tanto ruído em torno de mais uma declaração na linha de tantas outras. Quem quis suspender os aumentos, quem quis suspender as avaliações, quem quis suspender obras públicas, quem só não se importou com as suspensões selvagens no parlamento madeirense (que também não incomodaram os seus correlegionários), só pode mesmo querer esta suspensão. Bem podem Menezes e Santana esforçar-se, foi esta a candidata que nas últimas eleições internas explicava o que significa liberalismo (mas não quer que a comunicação social escolha o que transmite)... O Alberto João faz, Manuela explica.

PS - Tem graça ver a reacção do PSD ao aproveitamento político do dislate da sua presidente. De facto, o seu discurso foi truncado, o que foi fácil dada a inabilidade da ironia. Curioso é que se queixem depois de tanto explorarem a truncagem, essa sem qualquer ironia envolvida, das palavras de Mário Lino («jamais»)... Na verdade, o problema de MFL nem se encontra na pobreza de recursos expressivos que lhe tolda a ironia pretendida, mas na estreiteza da sua visão da política, patente na campanha interna, na ironia sobre o que é democracia ou não, e, sobretudo, na nulidade das suas propostas de ontem sobre como combater o problema da justiça portuguesa, apesar de o identificar acertadamente como o maior problema do país.

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1 Comments:

Anonymous Anónimo disse...

"E até não sei se a certa altura não é bom haver seis meses sem democracia, mete-se tudo na ordem e depois então venha a democracia".
MANUELA FERREIRA LEITE em 2008

8:57 da tarde  

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