quinta-feira, setembro 11, 2008

O costume

Como sempre, Queirós leu mal o jogo e renovou (mal) a linha avançada quando devia ter refrescado o meio campo. Maniche, completamente nulo, ficou em campo 90 minutos (Carlos Martins fez pior?...). Resultado, o empate.
Em desespero, e com a tontice escandinava, um penalty deu para nova vantagem. E Queirós, de novo mal, tirou um avançado e pôs um médio a 5 minutos do fim. A equipa percebeu a ordem e recuou.
Quando chegou o canto resmunguei: «dar cantos a estes tipos...» E no entanto, quem tanto gritava por Quim no tempo de Ricardo agora nada diz...
Feito o mal, não custava perceber o que se seguia. E, com Meireles e Pepe (o melhor central do Universo, naturalizemos também o Liedson para manter o melhor marcador da Europa na linha...) a darem as costas à bola, não tardou o pior. Já no apuramento para o último Euro, uma substituição avançado por médio perto do fim deu nisto mesmo.
Queirós é superior tacticamente a Scolari (coisa simples), mas sempre leu mal os jogos. Isso sim é motivo para ser persona non grata em Alvalade.
E já agora: por que motivo Djaló e Moutinho não jogaram pelos sub21?

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Blogger Diogo disse...

O ciclo do petróleo por Jon Stewart

Jon Stewart do Daily Show explica-nos, de forma concisa e com extraordinário sentido de humor, o ciclo do petróleo. Uma alfinetada de mestre no capitalismo de mercado:

«O Congresso americano deu às indústrias petrolíferas 500 milhões de dólares para pesquisa. E deu 2.7 biliões de dólares em perdões fiscais. Embora uma empresa como a Exxon Mobil tenha 7.6 biliões de puro lucro apenas no último trimestre, ou seja três meses!

Poderão achar a ideia do governo usar biliões de dólares dos contribuintes para subsidiar estas indústrias como a antítese do capitalismo de mercado livre e privado. Estão enganados!

Há uma explicação muito simples para as companhias de petróleo já tão obscenamente ricas, receberem dinheiro do governo. Chama-se o “ciclo do petróleo”.

Começamos com a família americana. Gente trabalhadora que adquiriu uma inclinação para motores poderosos e televisões plasma. Através de um processo natural chamado “pagamento de impostos”. Os vencimentos destas pessoas são desintegrados e reabsorvidos por uma entidade chamada “governo”. O governo consome estes fundos e transforma-os em “subsídios. Alguns dos quais vão para gigantescas e lucrativas companhias petrolíferas. Esses fundos são usados para procurar novas fontes de petróleo e tirar partido da dependência do petróleo destas pessoas para assim obter lucros. Estes lucros são então armazenados em contas “offshore” nas ilhas Caimão de modo a evitar um processo chamado “pagamento de impostos”, o qual foi discutido anteriormente. O governo dá, então, às petrolíferas mais dinheiro.»

Vídeo (legendado em português) – 3:40m

10:01 da tarde  

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