segunda-feira, junho 30, 2008
Uma verdadeira Nova Águia
Etiquetas: A Águia, Nova Águia; glorioso SLB
domingo, junho 29, 2008
Onde está a saída de emergência?
por muito que reescrevam a História, os pixeis ardem mal...
A foto é sacada de O Jumento e é só para ver se o Bruno volta a escrever....
Etiquetas: Wikipedia e plágio; Adolfo Casais Monteiro
quinta-feira, junho 26, 2008
A vénia da virtude ao vício
Voltarei a Casais Monteiro em breve, na data exacta.
Etiquetas: Adolfo Casais Monteiro, plágio, wikipedia
quarta-feira, junho 25, 2008
Falhas técnicas
Etiquetas: Euro2008; TVI
terça-feira, junho 24, 2008
Zurros
Etiquetas: legislativas 2009; esquerda e democracia; ciência social e ideologia
Life savers
Etiquetas: Depeche Mode, NYC, Talking Heads
segunda-feira, junho 23, 2008
O país real
História, Estratégia, Cultura
A História da Guerra do Peloponeso, texto de Tucídides, chegou-nos incompleto, apesar de ainda assim ser uma obra extensa, rica e influente. Esta edição inclui ampla informação adicional, sobretudo militar, mas também sobre o mundo Antigo em geral.
Agora que as Feiras do Livro encerraram e que o Verão chegou, é mais do que uma óptima leitura, é um acontecimento cultural. Se não tem em seu redor o banzé que acompanhou nos últimos anos traduções de clássicos (vários deles muito menos importantes que Tucídides), isso é apenas lógico e em linha com o que costuma suceder com a maioria dos trabalhos de fundo da edição nesta área. Hoje calha à Sílabo, como já sucede com a INCM e mesmo com a Gulbenkian há vários anos. São os critérios do nosso jornalismo cultural.
À custa de ser repetitivo, sobre o assunto já escrevi, aqui.
PS - A propósito de coisas antigas (à escala de blogs), caro Amigo Bruno, não sei se terá visto esta entrevista no DN de hoje...
Etiquetas: edições Sílabo; História da Guerra do Peloponeso; traduções de clássicos, Tucídides
sábado, junho 21, 2008
Almanaque do Povo
Dinheirinho, e assim: Sempre interessantes e acessíveis (mesmo para não-iniciados), estes blogues de Pedro Lains e Rui C. Branco.
A mulher que nasceu Maria Rita: polemicamente, para lá dos cânones e a propósito de uma figura grada da Bahia, Irmã Dulce, Rafael Galvão reflecte sobre a bondade no mundo contemporâneo.
Coisas que se encontram na web por acaso: The Museum of Online Museums; Expert Village; Reuter's Photographers Blog.
O país das maravilhas
Já quem gosta de futebol, como eu, e por nisso nunca gostou nem de Scolari nem de Ricardo, não conseguirá deixar de se sentir mais irritado com as «análises» à derrota do que com a própria derrota. Agora já pensam que afinal Ronaldo a ponta de lança teria sido bom... E que dizer das teorias da conspiração envolvendo o Chelsea e Scolari, os jogadores alemães e a lesão de Ronaldo, os fatais árbitros... Mas o pior é a milésima tentativa de culpar Ricardo por aquilo que tem em comum com todos os guarda redes portugueses (sair mal da baliza) para esconder o óbvio: os golos são falhas dos defesas, os tais supostos melhores defesas do mundo. Tal como Ronaldo era o melhor do mundo a época inteira, a jogar no ManU, mas se tornou «vaidoso» quando veio para a selecção, também a canalhice de bater em quem já está em baixo (como com João Pinto em 2002) está de volta para ilibar quem falhou duas vezes da mesma maneira. E nunca é o keeper a marcar adversários.
É por esta tristeza de comportamento, por esta falta de nível, que não se ganha. Não se merece.
PS Justiça poética: no dia deste post, jogou-se o Holanda-Rússia, o jogo mais emotivo do Euro até agora, e isto num Euro que é o melhor de que me lembro...
Etiquetas: Euro2008; VPV, reino da estupidez
sexta-feira, junho 20, 2008
Alberto de Lacerda
Etiquetas: Biblioteca Nacional de Portugal; Fundação Mário Soares, espólio Alberto de Lacerda
Ainda a raça?
quinta-feira, junho 19, 2008
Selecções
Always look on the bright side of life...
Nova histeria e depressão marcada para daqui a dois anos :-)
Etiquetas: Euro2008; Portugal eliminado
quarta-feira, junho 18, 2008
Regressando
terça-feira, junho 17, 2008
Planos para alianças, parte 2
O anónimo-tipo dá informação irrelevante (e já pública há muito, por exemplo no C. Corporativa), pretendendo invalidar algo (não nomeado) no post. O quê? Foi o PSD que seguiu animadamente os eventos (no CC também havia um link sobre isso para o site do BE, o anónimo nisso não reparou...), ou apenas fez o número habitual de querer uma coisa (polícia) e o seu contrário (negociações)? O anónimo pretende lançar a confusão, mas está na hora de actualizar os seus métodos, aqui no blog já estamos habituados a estas investidas...
Já a anónima que assina Beatriz faz sobressair um problema meu em posts (e não só), ser demasiado breve em explicações.
Respondendo: o primeiro passo para forjar uma aliança com a massa abstencionista é prosseguir nas políticas difíceis, e polémicas, que geram reacção. Só assim, sem recuos de última hora, o abstencionista-tipo deixará de ter a fácil desculpa de tudo ficar sempre na mesma.
O segundo passo, como já defendi em livro, é não depender unicamente de mensagens padronizadas de agências de comunicação. Associações a Zapatero ou Obama não bastam. É necessário politizar o discurso e, sem abdicar da questão da comeptência na execução de políticas públicas, enfatizar a dimensão ideológica na governação: é diferente ter um mnistro da solidsariedade que quer acabar com o Rendimento Mínimo Garantido porque os pobres são ladrões (Bagão) e ter um ministro que o repõe e ainda reequilibra as contas da Segurança Social (Vieira da Silva); é diferente ter um ministro da Educação que destrói a colocação de professores dando-a a uma empresa falida de um colega de partido (David Justino) e ter uma ministra que normaliza a situação e, pela primeira vez, adopta um modelo de colocações trienais de professores. Etc.etc. Estas são diferenças nas opções políticas, capazes de mobilizar eleitores sem prejuízo de argumentação mais tecnocrática.
Por fim, e relacionado com os dois pontos anteriores: não perder tempo com confusões retóricas do género «somar Esquerda à Esquerda». O que importa é somar apoio à Esquerda, trazer para ela quem até aqui se abstém. haverá transferências de votos, de protesto ou de apoio às políticas actuais, mas o sucesso destas parece cada vez mais depender do desbloqueio da inactividade de muitos mais. O agregador tem de ser a Esquerda democrática. A argumentação ideológica tem essa virtude pedagógica: remove as falácias da Direita (a ideologia morreu) e da Esquerda anti-democrática (reformismo é mera gestão do capitalismo, etc.).
Etiquetas: abstencionismo, alianças políticas, Anonimato
No?
A primeira falsa impressão é que esta é uma vitória da democracia. Esta é uma farsa democrática. Como é que se pode encarar de outra forma - a não ser se se for político profissional com obrigação de prestar vassalagem ao povo soberano? - um processo eleitoral em que os eleitores não cessam de se queixar de não perceber e achar maçador perceber um texto de um Tratado necessariamente complexo e maçador.
A segunda falsidade é que este «Não» é claramente uma rejeição da UE. Pelo contrário e como de costume, o campo do «Não» foi tudo menos claro. Nomeadamente, boa parte dele jurou a pés juntos não quer sair da UE. No fundo estes «Nãos», nos termos em que foram obtidos - demagógicos, a cavalo na ignorância afoita, envergonhados - são a melhor homenagem que se poderia prestar aos sucessos da UE, apesar dos evidentes defeitos que como todas as criações humanas inevitavelmente tem.
O que interessa tudo isto em Portugal? Desde logo, arriscarmo-nos a perder a incrível publicidade gratuita do Tratado de Lisboa. Mas é aqui que entram os pormenores alemães... É verdade é que a integração europeia é incrivelmente resistente, tendo resistido a muitas mortes anunciadas (para aí ano sim, ano não) nos últimos cinquenta anos. Duvido, no entanto, que a morrer realmente o projecto de reforma do Tratado de Lisboa, a Alemanha continue disposta a pagar a coesão de uma UE cada vez menos coesa. Duvido que continue a estar disposta a aturar 27 países, que, ao contrário de Berlim, se estão frequentemente a marimbar para o interesse comum, para afirmar o seu peso internacional. Duvido que isso seja bom para Portugal.
sábado, junho 14, 2008
Planos para alianças
Vem isto a propósito de posts de Hugo Mendes em dois blogs que identifiquei há pouco aqui. O Hugo Mendes interessa-se pelo futuro, pelos combates políticos a desenvolver e quer pensar estratégias de coligação para os empreender. E as dificuldades que encontra são interessantes a vários títulos.
De início, haveria que pensar, antes de qualquer coligação, na identificação dos problemas que a exigem. Como bom cientista social, o Hugo Mendes tende a aceitar por bom aquele «eterno presente» no qual a Economia faz papel de ciência absoluta. Sem subestimar a Economia, o presente e, claro, a economia, uma política de Esquerda em Portugal que queira pensar o futuro (é a posição do Hugo Mendes, é a minha), ganharia em notar a persistência de velhos problemas e velhas atitudes nas situações do presente. E em reconhecer que a injustiça é o problema fundamental da sociedade portuguesa, não apenas ao nível económico da distribuição de rendimentos, mas ao nível das oportunidades de vida em geral, em questões de costumes, etc., e que o sistema de justiça português é o maior obstáculo ao desenvolvimento do país. (Claro que o sistema de justiça reflecte práticas sociais, mas a actuação sobre estas deve ser indirecta, através dele, e não por imposição de qualquer agente político sobre as populações.) A lentidão, iniquidade, auto-suficiência e irresponsabilidade do sistema de justiça constituem o centro de gravidade das disfunções mais diversas nos diferentes subsectores sociais de Portugal.
Desta análise ou daquela outra que o Hugo Mendes aceita e privilegia, chegamos à conclusão, velha de quatro décadas na ciência social portuguesa, de a integração nas instituições europeias ser o principal agente de transformação da sociedade portuguesa. Isto é: terá de ser ao nível europeu que políticas sociais, no sentido mais amplo do termo, mudem a realidade política. Isto é muitas vezes esquecido ou subestimado, por ser dificilmente concretizável, mas as alternativas são todas piores. E, tal como no diagnóstico dos males de Portugal, também é preciso uma visão política definida para estratégias a nível europeu. Não basta verberar os irlandeses.
Assim, é neste terceiro ponto que podemos falar de coligações: definido o que fazer (prioridade de problemas) e em que sedes fazê-lo (nacional e europeia), quem são os interlocutores possíveis? Quem respeite o Estado de Direito, quem veja na integração europeia como veículo principal para a modernização social (não apenas económica) portuguesa, quem não adopte uma politica conservadora por convicção ou tacticismo sistemático (pois se falamos de políticas de Esquerda…). No caso português isto limitaria o apoio às políticas actuais ao PSD, e mesmo assim só no caso de este recuperar alguma estabilidade, o que não está minimamente garantido. Assim, o Hugo Mendes (em diálogo comigo, na caixa de comentários de um dos seus posts) fala em possíveis aliados nos parceiros sociais e na elite económica. Ou seja: em trabalhadores e patrões. Sucede que os sindicatos são cada vez menos representativos das profissões futuras e inovadoras, além de a maior força, a CGTP, estar às ordens do PCP; e, do oturo lado, as «elites económicas» são por norma muito mais «elites» do que económicas, pensam muito mais em termos de (distinção de) classe do que em função de racionalidade económica a prazo, indiferentes aos óptimos argumentos e explicações que o Hugo Mendes oferece. Mais surdos, só os «radicais» de extrema-esquerda com que o Hugo se mortifica a explicar o que diz, como se a dificuldade deles fosse cognitiva…
Permito-me uma sugestão construtiva, talvez utópica, mas testável: o aliado natural para essa política tem de ser a imensa minoria que se abstém. Se nas próximas eleições as actuais políticas saírem vencedoras de novo, mas sem a maioria absoluta que agora as sustenta, isso será, todos dizem, o fim anunciado destas reformas. Deixo de parte o profetismo, que nem pensa nas possibilidades que a evolução (ainda no início) no PSD forçosamente trará à Direita e, por arrasto, à Esquerda. O que me interessa é notar que a maior legitimação que esta modernização pode ter reside na sua recondução com diminuição da abstenção, trazendo para a política, para a vida pública, aqueles que anteriormente se abstinham. Há aliados fora das «caixas» já feitas, é a esses que se deve persuadir a caminhar para a Esquerda.
Etiquetas: Hugo Mendes; Esquerda; UE; abstenção
sexta-feira, junho 13, 2008
Yes or No?
[Imagem]
Alfama destronada
quinta-feira, junho 12, 2008
Yes, we Ca(i)n?
quarta-feira, junho 11, 2008
Fumo e fogo
O fogo: coisa real é ainda mais a relevância do discurso de 10 de Junho do PR: o apoio a políticas específicas (Defesa, Negócios Estrangeiros), e, em particular, o apelo à responsabilidade («exigência e rigor») de todos e cada um abrem portas ao Governo. E a alguma oposição, o que também é bom. Bem se percebe que alguma Imprensa não se interesse, e que PCP e BE desconversem sobre actos falhados…
Etiquetas: lockdown e ordem pública; PR e 10 de Junho
Livros para o Povo: Desigualdade
Aqui fica um pequeno contributo para uma questão da actualidade. Anthony Giddens, o mentor de Blair, é responsável por este The New Egalitarianism que resultou de uma série de seminário na Policy Network.
Parece que há gente de esquerda em Portugal tão preocupada com a desigualdade que até organiza festas para resolver a questão. É um problema muito complicado, e lamento mas não creio que só com comícios e festas (embora estas aliviem qualquer coisa) se vá lá.
Apesar de tudo há que não cair no pessimismo. Apesar de tudo parece que (afinal, e lendo com atenção!) mesmo a complexa desigualdade relativa está a decrescer em Portugal. É uma flagrante evidência que em termos de pobreza absoluta - apesar de tudo a questão mais importante - Portugal está incomparavelmente melhor do que há trinta anos atrás.
A Terceira Via, de Blair e Companhia, tem-se empenhado imenso nesta questão ao nível da análise e formulação de políticas: avançando novas propostas, corrigindo práticas. Fico a aguardar semelhantes contribuições da extrema-esquerda nacional e respectivos compagnons. Embora, para ser justo, haja que notar a falta reflexão de fundo sobre políticas públicas em todos os partidos portugueses.
Etiquetas: livros para o povo
terça-feira, junho 10, 2008
A liberdade é uma topologia da solidão?
Etiquetas: UE; direitos sociais; Esquerda
segunda-feira, junho 09, 2008
Almanaque do Povo
Da fala e da escrita: Burgueses e Burgessos (Auto-Retrato); Kodama/Pilar (Teatro Anatómico); A Ortografia é Estúpida (O Mundo Perfeito); S/Título (F, World); No Divã com Leonardo (Linha dos Nodos).
Recomenda-se: uma visita ao projecto Biffures.
domingo, junho 08, 2008
Diálogo a seguir
Etiquetas: blogs, socialismo; Esquerda
sábado, junho 07, 2008
A seguir, sem abandonar
Etiquetas: animais, revistas online
quinta-feira, junho 05, 2008
Aprender com os outros
[Capa: BD da SERASA]
Etiquetas: RTP; SIC; TVI; Overfutedose; Crise Alimentar